Assistam a audiência pública realizada na Assembléia Legislativa do RN, vejam como é a realidade.
O salário miserável que se paga ao professor, obriga o profissional da educação a ter uma jornada tripla, 15 aulas por dia (5 aulas pela manhã, 5 a tarde e 5 a noite), ou seja, um professor pode ter aproximadamente 36 turmas, cada uma com cerca de 35 a 40 alunos, podendo chegar a 1260 alunos! Quem trabalha os três turnos com essa quantidade de cadernetas (ou diários) para registrar notas e presenças dos alunos (no RN ainda não foram entregues aos professores), vai ter tempo de fazer e atualizar aulas, corrigir trabalhos, provas e testes em tempo hábil? A educação pode funcionar dessa forma, como um aluno pode aprender em escolas sucateadas e com salas com goteiras, salas quentes, faltando professores no quadro da escola e com professores sobrecarregados?
O que os gestores da educação pública estão fazendo?
Como é gasto o dinheiro da educação? Que tal uma auditoria nas contas?
Cadê o Ministério Público?
E os deputados estaduais? Só falam em educação durante a campanha eleitoral?
E o povo?
Eleitores vejam o que os governos estão fazendo com a educação de seus filhos!
E mais professores aderem a greve, agora foi a vez dos professores do Instituto Kennedy:
Professores do Instituto Kennedy aderem à greve
Fonte: Sinte-RNOs professores formadores do Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy (IFESP) também estão em greve. De acordo com a direção do Sinte, a decisão foi tomada a partir da declaração do Governo – de não poder atender às reivindicações da categoria. Os trabalhadores aderiram ao movimento na tarde dessa quinta-feira (12).
Para a coordenadora geral do Sindicato, Fátima Cardoso, a atitude desses trabalhadores é uma demonstração de poder de luta e solidariedade. “No Sinte não temos uma pauta específica desses companheiros. Carece, agora, darmos a devida atenção aos companheiros e companheiras do Instituto, inclusive discutindo uma pauta.”, disse a dirigente.
A coordenadora agradeceu a atitude dos trabalhadores e ressaltou a importância da luta em conjunto. “ Obrigada a todos e todas pela decisão acertada de paralisar as atividades de ensino em nome da valorização salarial e profissional da nossa categoria. Só essa unidade na luta com resistência será capaz de dar a vitória à Educação do RN.”afirmou.
Pois é, a governadora não quer dar o mínimo que a educação do RN merece!
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