segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A bike venceu em São Paulo...

Deu no Bom Dia Brasil(Rede Globo), que a bike foi mais rápida, vejam a notícia(http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1311636-16020,00-BICICLETA+VENCE+DESAFIO+DE+TRANSPORTES+EM+SAO+PAULO.html):

21/09/09 - 07h56 - Atualizado em 21/09/09 - 09h50

Bicicleta vence desafio de transportes em São Paulo

Na hora do rush, qual meio de transporte chega mais rápido? Venceu quem escolheu a opção mais ecológica.
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Um problema afeta milhares de pessoas e causa muito transtorno nas grandes cidades do mundo: o trânsito. Horas de muito aborrecimento podem causar danos à saúde.

Você já imaginou viver sem carro? É um desafio, e São Paulo fez o teste. Na hora do rush, quem chega mais rápido? Teve passageiro em todos os meios de transporte. E o resultado foi surpreendente.


O vencedor até que já era esperado: deu bicicleta de novo. Mas o que não se esperava é que o helicóptero ficasse para trás. E que até o patinete chegasse antes do carro.


O paulistano passa tanto tempo parado no trânsito que começa a desenvolver problemas de saúde, principalmente na coluna. E já tem médico dando dicas para melhorar a postura.

São Paulo também pode ser chamada de Cidade Luz - imagem poética e caótica. “Não dá mais. A qualquer hora, durante 24 horas, São Paulo está parada”, critica a gerente de bistrô Rita de Cássia Machado.

Uma pesquisa feita pelo Movimento Nossa São Paulo confirma que a população está insatisfeita com o trânsito. Para 47% dos entrevistados, ele é “péssimo”.

Dá até tempo de fazer um espetáculo só para os motoristas presos no congestionamento. O número de pessoas que têm carros aumentou. Metade dos entrevistados na pesquisa possui um ou mais veículos na garagem, mas, se houvesse uma boa alternativa de transporte público, a grande maioria deixaria de usar o carro. “Eu deixaria o carro em casa, com uma boa alternativa, com certeza”, comenta a jovem.

O desespero é tamanho que os paulistanos lançaram um desafio curioso. Como parte das atividades até o Dia Mundial sem Carro, fizeram uma competição entre os meios de transporte. Cada participante escolheu um jeito de chegar da Zona Sul até a prefeitura, no Centro da cidade.
Valia ir de ônibus, metrô, carro, moto, bicicleta, a pé caminhando, correndo e até de helicóptero.

Todos esperavam que o helicóptero chegasse primeiro, mas surpreendentemente a bicicleta foi mais veloz. O ciclista fez em 22 minutos e chegou cansado. “A bike é barata e desloca de um ponto para outro de maneira mais eficiente”, afirma o administrador de empresas Ricardo Bruns.

Em seguida, chegou uma moto, mais um ciclista e, acredite, só depois surgiu no céu da cidade o quarto colocado. “Outras modalidades que ninguém acreditava, na competição com helicóptero, acabaram vencendo. Este é um sinal de que a bicicleta é sim uma opção para a cidade de São Paulo”, diz o jornalista Milton Jung

O rapaz que foi correndo conseguiu chegar 16 minutos antes que o carro.

O paulistano fica em média 2 horas e 43 minutos por dia no carro. Além da falta de paciência e do estresse, motoristas e passageiros acabam tendo problemas de coluna. Algumas dicas são fundamentais para quem passa esse tempo dentro de um veículo.

O motorista não deve ter que esticar as pernas para alcançar os pedais. As pernas devem ficar dobradas em um ângulo de 90º e 95º. E os calcanhares devem estar sempre apoiados no chão.

O motorista Cícero Gregório Bernardes é motorista de ônibus. Ele está de licença médica, porque precisou operar a coluna. “A gente nunca tem aquela postura que deveria ter. A gente trabalha dez ou nove horas por dia. Então, não tem jeito”, reconhece.

Sentar no carro do jeito certo diminui os riscos. Segundo o ortopedista Etevaldo Coutinho, especialista em coluna , a posição correta é estar com as duas mãos no volante, e o cotovelo levemente refletido. Dirigir com os braços esticados pode trazer traumatismo e fraturas..

O helicóptero perdeu para a bicicleta, porque o percurso incluiu o deslocamento até o heliponto e a espera pela liberação da torre de controle.

Em uma escala de um a dez, os paulistanos deram nota três de média para a situação do trânsito da cidade. Para 67% dos entrevistados, os investimentos feitos para melhorar a circulação na capital deveriam priorizar a ampliação e modernização das linhas de metrô, trem e ônibus.
No site da Globo tem o vídeo 


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Uma bike que desmonta...

Hoje, com boa parte da população morando em apartamentos(apertamentos) e com dificuldades para guardar a "magrela", surge uma possibilidade: uma bike que desmonta e cabe numa caixa.

"O designer mexicano, Victor M. Aleman teve a preocupação de pensar num meio de transporte limpo bem conhecido de nós, e adicionou-lhe algo que o pode tornar mais apelativo: portabilidade. A proposta é uma bicicleta batizada de "Eco // 07", e que possui uma estrutura em triângulo composta de módulos expansíveis. Estes, podem ser reduzidos a dimensões bem mais pequenas quando não estão em utilização" (blog OBVIOUS).

 
Vejam como a bike fica depois de desmontada.

 
  
  
  
  
  
  
  
   Resta saber quanto tempo é necessário para montar e desmontar, o peso e a facilidade(ou dificuldade) em realizar o desmonte.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

GOVERNO DE TODOS?

Direto do blog do sinte:
Sindicato fala em retomar a greve e Governo já admite erro
A coordenadora geral do Sinte-RN professora Fátima Cardoso comunicou à Secretaria de Educação, hoje pela manhã, da possibilidade de retomada da greve por causa do descumprimento dos termos negociados na última greve. 
A repercussão junto aos representantes do Governo foi imediata: em contato com o servidor Laércio, responsável pela implementação da folha de pagamento, o chefe de pessoal da SEEC, Pedro Guedes, recebeu a informação de que havia ocorrido um erro.  Ele informou que a implementação do Piso deveria realmente ser escalonada de acordo com os níveis e não apenas para o nível médio, como ocorreu.
Assim sendo, volta o critério de pagamento de acordo com o quinquênio.  Contudo, segundo Pedro Guedes, a forma de correção do erro só poderia ser definida na próxima segunda-feira. 
Fátima Cardoso ressalta que a informação está sendo vista com desconfiança pela direção do Sindicato.  “Foram tantas manobras e mentiras que fica difícil acreditar nessas conversas”, ressalta Fátima.   Amanhã haverá reunião da Diretoria Estadual do Sinte-RN para decidir as ações que deverão ser executadas.




Governo Vilma manipula dados e aplica golpe contra a educação
Está confirmado: a antecipação do Piso Nacional, foi feita levando em conta a remuneração bruta, ou seja, só teve direito a antecipação o professor que tem um salário bruto de até R$ 720,00.  A informação foi confirmada pelo chefe de pessoal da SEEC, Pedro Guedes a uma comissão do Sinte-RN formada pelos diretores Canindé Silva, Janeayre Souto, Francineide Gomes e Vera Lúcia.
A direção do Sindicato rechaçou de imediato a mudança de úlitma hora.  Para o Sinte-RN trata-se de mais um golpe do Governo contra os compromissos negociados na última greve.  A diretora Janeayre Souto lembrou que, mesmo com a direção do Sindicato sendo contrária, o governo estadual fincou pé e determinou que a antecipação do Piso Nacional só levaria em conta o quinquênio de cada professor.  “Em nenhum momento o governo falou em remuneração bruta”, lembrou Janeayre.
Para a Secretaria de Educação o governo está cumprindo o compromisso uma vez que o piso está sendo pago como complemento salarial dentro do contracheque, já que não é visto como vencimento.  “O Piso Nacional, só será pago como vencimento no RN, quando sair sentença final do Supremo Tribunal Federal”, .ressaltou Pedro Guedes.
Neste momento, a direção do Sindicato está reunida com a Assessoria Jurídica para avaliar o quadro e tomar as decisões cabíveis.  Não está descartada o retorno da greve.
FONTE: http://grevedaeducacao.zip.net/index.html

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Ele não consegue parar de correr

Ele não consegue parar de correr
 Matéria da revista Época no site http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI90521-15224,00-ELE+NAO+CONSEGUE+PARAR+DE+CORRER.html 


Ele não consegue parar de correr
Dean Karnazes, um mito que superou todos os padrões humanos nas corridas de longa distância, ainda não encontrou seu limite
Francine Lima
Os médicos dizem que, para ser saudável, é preciso seguir uma dieta equilibrada e fazer exercícios regularmente, sem exageros para não se machucar. Atletas de ponta não são os melhores exemplos de saúde, já que costumeiramente extrapolam seus limites e estouram um joelho aqui, quebram uma clavícula ali. O ultramaratonista americano Dean Karnazes, um dos atletas mais impressionantes da atualidade, não liga para o que dizem os médicos. E tem uma saúde de ferro. Entre as proezas – ou maluquices – do superatleta está uma sequência de 50 maratonas (42 quilômetros cada uma) que ele correu em 50 dias consecutivos, em 50 cidades dos Estados Unidos. Maratonistas precisam de alguns dias para se recuperar de uma prova antes de voltar aos treinos. Karnazes não apenas desrespeitou o período de descanso. Ele dormiu as 50 noites em poltronas de ônibus nas viagens entre uma cidade e outra. “Não era o ideal, mas não havia outra escolha”, diz. Karnazes foi o primeiro homem a correr uma maratona no Polo Sul, a 40 graus negativos.
No dia 12 de setembro, o corredor vem ao Brasil para o Desafio Dean Karnazes 24 horas, uma corrida de um dia inteiro que ele vai fazer com atletas brasileiros e convidados por ruas e parques de quase meia cidade de São Paulo. O percurso, de 130 quilômetros, quase não é um desafio perto das provas que ele já venceu. Por exemplo, a Ultramaratona de Badwater, de 217 quilômetros, a uma temperatura de 50 graus. Ou os 563 quilômetros que ele correu durante três dias e três noites, sem descanso. O senso comum diria que Karnazes é um ser humano anormal. Ele diz que apenas faz o que mais gosta de fazer: correr até o corpo dizer “chega”.
Karnazes completou 46 anos no dia 23 de agosto. Seus joelhos, segundo ele próprio, continuam tão intactos quanto os de um adolescente. Ele tem apenas 3% de gordura corporal (atletas de elite costumam ter entre 6% e 8%), e os exames mostram um nível de colesterol abaixo de 100 (menos de 200 já é considerado ótimo). Para ele, continuar inteiro depois de tanto sacrifício só aumenta a vontade de duvidar que já tenha ido longe demais.
A rotina de Karnazes, por si só, choca. Ele dorme cerca de quatro horas por noite, s para suas atividades caberem no dia. Acorda de madrugada, entre 3h30 e 4 horas, e corre uma maratona por ruas e estradas que partem de São Francisco, na Califórnia, onde mora. Volta para casa pouco depois do nascer do sol e prepara o café da manhã para a mulher e os dois filhos, os “Karno kids”. Para ele, uma tigela bem grande de iogurte integral com granola resolve. No fim da tarde, Karnazes faz mais uma corridinha de 10 quilômetros e termina o dia planejando a pernada do dia seguinte.
Haja energia para tanta corrida. Uma pessoa normal deve comer entre 2.000 e 2.500 calorias por dia para suprir suas necessidades diárias e não engordar. O nadador olímpico Michael Phelps precisa de 12.000 calorias para sustentar sua rotina de treinos. Karnazes come apenas alimentos orgânicos e integrais no dia a dia. Mas, durante suas corridas de longuíssima duração, ataca pizzas, cheesecakes, confeitos de chocolate e qualquer outro tipo de alimento hipercalórico para abastecer a fornalha em que seu organismo se transforma. Numa prova de 46 horas, ele ingeriu 28.000 calorias. É o que uma pessoa normal consome em duas semanas de refeições balanceadas.
Karnazes se diz introvertido. Nada que o impeça de partilhar suas experiências em palestras e livros. Seu segundo livro, 50 maratonas em 50 dias (Editora Leblon), está saindo agora em português. Ele diz que prefere os momentos em que fica sozinho: quando escreve e (claro) quando corre. “Adoro escrever, pelo mesmo motivo pelo qual gosto de correr. Ambos requerem foco, comprometimento, dedicação e sacrifício.”

ENTREVISTA
Dean Karnazes
“Relaxar me deixa estressado”
Corredor incansável, o ultramaratonista americano revela por que insiste em fazer o que o bom senso manda evitar
ÉPOCA – Em que situação você já percebeu que não poderia ir tão longe quanto gostaria?
Dean Karnazes –
Foi no Vale da Morte, um deserto nos Estados Unidos. Eu pretendia correr 220 quilômetros a 55 graus célsius. Lá pelo 140o quilômetro, caí exausto. Mesmo tomando líquido constantemente é difícil evitar a desidratação. Eu tentei continuar, mas fiquei muito mal. Desmaiei e fui parar num hospital. Achei glorioso. Porque pensei: eu fracassei. E fracassar é bom porque, a menos que você fracasse, você não sabe até onde é capaz de ir.

ÉPOCA – Sua resistência é milagrosa?
Karnazes –
Não. As pessoas olham para mim e atletas como o Lance Armstrong e pensam que a gente é uma espécie de super-herói ou tem algum tipo de dom: “O Lance tem o maior coração do mundo, o Dean tem um corpo perfeito para a corrida”. Digo a elas que tenho o que todo mundo tem e que qualquer um poderia fazer o que eu faço se gostasse de correr tanto quanto eu gosto.

ÉPOCA – Quem manda evitar os riscos que você enfrenta está errado?
Karnazes –
Como eu posso correr 250 quilômetros sem parar, no final sentir que não posso mais mover um músculo e, cinco minutos depois, retomar a corrida com mais 50 quilômetros? Seria porque existe algo em nossa mente com um potencial enorme que nós não entendemos? Daqui a uma ou duas décadas saberemos infinitamente mais sobre o corpo humano que hoje.

ÉPOCA – Você não tem medo de morrer no meio do caminho?
Karnazes –
Não. Eu preferiria morrer forçando meu corpo a morrer num acidente de carro ou de câncer. Se você vive sua vida ao máximo de sua habilidade, não há por que temer a morte.

ÉPOCA – Quando você começou a se sentir atraído pelo perigo?
Karnazes –
Lá pelos 6 anos. Eu corria cerca de 2 quilômetros da escola para casa, sozinho, em vez de pegar o ônibus ou esperar meus pais. Eles ficaram preocupados de início, mas acho que sempre me viram como um espírito livre que eles não necessariamente poderiam controlar.

ÉPOCA – Você tira férias?
Karnazes –
Depende de como você define férias. Vou com a família para o Havaí, mas vou competir lá. Viajar só para relaxar, não. Relaxar me deixa estressado.
 Reprodução
É o que ele corre diariamente, em dois períodos. A primeira parte, de 42 km, é de madrugada, antes do café da manhã Distância que ele vai percorrer em 24 horas na cidade de São Paulo em setembro. Confira o trajeto no mapa abaixo Percurso da Ultramaratona de Badwater, uma das provas mais difíceis que ele venceu. A temperatura era de 50 graus A corrida mais longa já cumprida por Karnazes. É quase a distância entre São Paulo e Belo Horizonte

 Reprodução