quinta-feira, 28 de junho de 2012

Novas Mídias alternativas


Mídias alternativas estão surgindo pela cidade

Equipe do portal Nominuto.com conversou com a turma do O Coyote, Jornal Livre e Ligados FM.

Por Lara Paiva
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Lara Paiva/Nominuto.com

Periódico O Coyote é formado por uma equipe de dez pessoas.
As mídias alternativas, como o nome já diz, são aquelas que dão opção ao cidadão ler um conteúdo que não é visto, com frequência, na grande imprensa. Elas podem usar o blog, Twitter, Facebook, vídeos, jornais impressos, entre outros.

Além disso, não precisa ser um comunicador social para construí-las. Em Natal, as pessoas estão criando e aderindo essas novas mídias. Elas são bastante divulgadas pelo contato facial e também através das redes sociais.

O portal Nominuto.com falou com as equipes dos jornais O Coyote e Jornal Livre e com o pessoal do blog ‘Ligados FM’. Nós conversamos sobre como surgiu cada uma delas e a importância das mídias alternativas para a cidade do Natal.

Formado por uma equipe de dez pessoas, o periódico O Coyote surgiu no ano passado como uma forma de colocar assuntos que não foram em pauta pela imprensa, além de comentar dos que estão sendo falados.

Muitas de suas notícias são divulgadas de forma humorada. “O humor é bastante presente com todos os participantes”, respondeu Eduardo Vinicius, o editor-chefe. Publicado bimestralmente, o jornal já contou com a colaboração do jornalista Olavo de Carvalho.

A equipe do O Coyote negou que eles tenham uma preferência política. “Não é um jornal de direita, embora haja alguns colunistas que tenham essa visão. Queremos é criticar e avaliar a política brasileira”, falou o editor-chefe.

No início, os rapazes Eduardo Vinicius e Dyjann Müller iriam fazer uma revista sobre empreendedorismo. Contudo, eles não haviam recursos financeiros suficientes para construí-la. “A gente percebeu que havia algumas coisas no jornalismo que não concordávamos. Então, resolvemos chamar pessoas que pudessem escrever e pensar”, disse Vinicius.

Eduardo também justificou que não tinha muitos jornais da cidade que tivessem uma proposta diferente e inovadora. Além de política e humor, ele também fala sobre textos literários e faz entrevistas com personalidades.

De acordo com Vinicius, dos 2000 exemplares, que são feitos, 1500 são vendidos. A partir de junho, O Coyote será vendido nas bancas das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, a intenção é que seja circulado nacionalmente. Eles também possuem uma página na internet.

Reprodução/Facebook
Jornal Livre é o jornal-laboratório dos estudantes de Comunicação da UFRN.
Jornal Livre é o jornal-laboratório dos estudantes de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Seu lançamento foi nesse ano, mas a sua luta começou há uns dois anos atrás.

Inicialmente, um grupo de alunos iria fazer uma revista e convidou o professor Emanoel Barreto para orientá-los. Mas, a ideia evoluiu e resolveram criar um jornal impresso, mas para fazê-lo precisava de recursos.

Então, surgiu a campanha #QueremosUmJornal. Através das mídias sociais, os alunos queriam o apoio da instituição de ensino e falavam da importância de ter um jornal na universidade, uma vez que permitiria ao aluno conhecer o dia a dia da redação e ter uma formação profissional.

A campanha teve apoio dos jornalistas locais e também de outros estados. Depois de uma conversa com a reitoria, eles conseguiram o seu jornal laboratório, no qual a primeira edição saiu em 7 de maio de 2012. Quase todas as tiragens foram vendidas e o dinheiro será usado para próxima edição.

Para chamar pessoas ao projeto, a equipe do Jornal Livre fez oficinas com os estudantes e tinham a participação de profissionais do ramo da comunicação. Desde o texto até a diagramação, tudo é por alunos.

Professor Emanoel Barreto é orientador do projeto, ele disse que procura deixar os alunos a vontade, para fazê-los sentir que estão fazendo um jornal. Barreto diz que o seu diferencial é que ele não fala somente dos assuntos da universidade, mas sobre a cidade. Na primeira edição, os assuntos das reportagens foram à situação do Ceduc, o festival Mada e o casamento. As reportagens falam, com qualidade, sobre esses assuntos.

Professor disse que nas próximas edições, eles vão falar dos assuntos da universidade, mas eles querem propor um diálogo não só com a comunidade acadêmica. Além da parte impressa, o jornal tem a equipe de webjornalismo que coloca reportagens exclusivas nosite do projeto.

Os blogs são uma das ferramentas para as pessoas que são interessadas em criar mídias alternativas. Principalmente, na área cultural. O Ligados FM surgiu no final do ano passado, quando o estudante de letras Felipo Bellini começou a chamar amigos para escreverem no seu blog.
Andrey Lourenço
Ligados FM fala sobre esportes, literatura, música, além de cobrir alguns eventos culturais.

Ele cresceu e também se transformou em um programa de rádio que falava não só de livros, mas realizava entrevistas, criava uma agenda cultural, fazia perfis das bandas potiguares e entre outros assuntos. Entretanto, o programa foi extinto por problemas internos.

Mas, isso não abateu Felipo Belini e ele resolveu melhorar o blog, adicionando novos colaboradores e conteúdos. O Ligados FM fala sobre esportes, literatura, música, tirinhas, além de cobrir alguns eventos culturais da cidade. “A gente trabalha com o contra senso, enquanto muitos blogs fazem textos curtos. Preferimos fazê-los mais compridos”, disse Bellini.

Além disso, Felipo respondeu que querem investir na área de multimídia, como criação de podcast e curtas metragens. “Eu não considero o blog um trabalho, mas como um hobby”, respondeu. O blog possui dez pessoas participando do projeto. Ele disse que não pretende o transformar em portal de notícias, pois gosta do formato do blog. “Os textos são escritos e refeitos até criar a sua forma”, respondeu.

“Natal precisa de informação, que trabalha com esse tema que falamos. A gente não depende dos outros para escrever. A nossa equipe expressa uma opinião própria”, justificou o estudante de letras.

Emanoel Barreto disse que a importância das mídias alternativas é que elas dão possibilidade ao leitor de conhecer outros temas. No caso do Jornal Livre, Barreto disse que ele permite o leitor leia um texto que aprofunda o assunto. “O jornal veio para ficar, ele só não fica se a universidade não quiser”, respondeu.
Fonte: NOMINUTO

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Rabeca



ISTO NÃO É UM VIOLINO
Fonte: Nordeste Vinteum
Um instrumento que pode ter três, quatro ou seis cordas. Que pode variar de formato, de tamanho, de afinação. E que se espalhou por todos os cantos do Brasil. Conheça a rabeca. Por Alexandre Bandeira fotos Ricardo Teles.
O CORPO DO INSTRUMENTO é rústico, um pouco áspero ao toque. O arco pode vir na madeira crua mesmo, sem verniz. O som é agudo, arranhado, sujo. E era exatamente essa a intenção de quem o construiu.
“Esse é o colorido especial da rabeca”, diz Sérgio Roberto Veloso de Oliveira, o músico pernambucano Siba, ex-vocalista da banda Mestre Ambrósio, hoje em carreira solo. “Um tocador de violino passa anos aprendendo a limpar os timbres, mas o rabequeiro não limpa, está mais preocupado com a pancada do braço, o ritmo, os sons rasgados.”
Como Siba, a grande maioria dos rabequeiros faz questão de desmentir a aparente superioridade do violino sobre a rabeca, argumentando que ambos têm suas potencialidades. E defendem, entusiasmados, a autonomia de uma em relação ao outro:
“A rabeca é um instrumento.

Fonte: Overmundo

Ouça algumas músicas no link  http://www.myspace.com/claudiorabeca/music/songs?filter=featured


Não é uma imitação de instrumento, não é um violino mal acabado. Ela é outro instrumento”, dizia o músico e professor de rítmica da Unicamp José Eduardo Gramani. Em 1995 Gramani deu início a uma pesquisa que o levou a documentar o processo de construção de quatro luthiers brasileiros: Martinho dos Santos (Morretes, Paraná), Julio Pereira (Paranaguá, Paraná), Arão Barbosa (Iguape, São Paulo) e Nelson dos Santos, conhecido como Nelson da Rabeca (Marechal Deodoro, Alagoas). Mas Gramani veio a falecer antes de escrever sobre o material coletado, e coube à sua filha, Daniella Gramani, concluir o trabalho, organizando a edição do livro Rabeca, o som inesperado (2002) a partir dos registros fotográficos e entrevistas feitas pelo pai.
O título do livro refere-se ao principal interesse do pesquisador – e revela a característica que distingue a rabeca não só do violino, como de quase todos os instrumentos: a ausência de padrões, seja no processo construtivo, no material utilizado, no formato, tamanho, número de cordas ou afinação. Por isso o “som inesperado”: uma rabeca dificilmente produzirá som igual ao de outra, ainda que construídas pelo mesmo luthier.



“Tudo interfere no som da rabeca, até a cola”, diz mestre Salustiano, um dos mais conhecidos luthiers do país. “Se você põe a cola para cozinhar por dez minutos, e outra por 11 ou 12 minutos, isso interfere no som. Para melhor ou para pior.”
Essa imprevisibilidade da rabeca dificulta enormemente a sua execução, e faz com que o aprendizado do tocador seja tão intuitivo quanto metódico, se não mais. Exemplo disso é que não há, na paleta de uma rabeca (corresponde ao espelho do violino), nenhuma indicação da altura correta das notas, ao contrário de outros instrumentos de cordas dedilhadas, que contam com trastes para indicar onde posicionar os dedos. O aluno precisa descobrir por conta própria a altura da afinação ideal; e para esse tipo de aprendizado, não existe um bê-á-bá.
“Rabeca se aprende observando, convivendo com os mestres, conhecendo as afinações adequadas para cada ocasião”, diz Siba, que arranhou os primeiros acordes na companhia de grandes rabequeiros como Luís Paixão, Mané Pitunga e seu João Salustiano, pai do mestre Salustiano. “E mesmo assim não existe um jeito certo de tocar, cada rabequeiro encontra a afinação de sua preferência.”
Do contraste entre a ausência de regras da rabeca e a exatidão no tocar e no construir um violino, nasceu provavelmente a idéia de que este último seria superior. Além disso, a rabeca como um “violino mal acabado” é uma noção diretamente associada à outra, a de que ela é instrumento das classes mais pobres.
Ambas têm um fundo de verdade, que remonta à origem da rabeca.

SEU APARECIMENTO teria sido anterior à produção dos textos bíblicos, tendo existido em todas as grandes civilizações da Ásia e da África, em algum momento de suas histórias, um pequeno instrumento de cordas tocado por um arco.
A rabeca teria viajado até a Europa, durante a dominação dos mouros, onde se tornaria bastante apreciada nas mãos dos menestréis medievais. Mas com o surgimento das primeiras cidades e a profissionalização dos mestres-artesãos, um novo instrumento apareceria, provavelmente na Itália, para roubar da rabeca as atenções da nobreza: o violino. Era essencialmente o mesmo instrumento, só que construído com uma técnica e ferramentas mais precisas, e com um acabamento perfeito, o que terminava produzindo o timbre limpo e uma execução mais rica em recursos musicais. Contudo, nas aldeias distantes dos centros urbanos, entre a população de menor poder aquisitivo, as rabecas continuariam a ser produzidas como antes, com processos artesanais mais rústicos.
Tornou-se, então, instrumento dos pobres.
“É, além do mais, dos instrumentos típicos dos cegos e pedintes urbanos”, define o livro Instrumentos musicais populares portugueses, de Ernesto de Oliveira e Benjamin Pereira (Ed. Gulbenkian, 2000). E ao cruzar o Atlântico, os portugueses trouxeram essa segmentação: “Rabeca é como chamam ao violino os homens do povo no Brasil”, diria Mário de Andrade no seu Dicionário musical brasileiro. Também José Eduardo Gramani havia notado, em sua pesquisa, que a rabeca era o único instrumento da “música folclórica” (sic) que não encontrou espaço na “música popular” (sic) brasileira.
Restrita como fosse às festas populares e religiosas, a rabeca teve força para se espalhar pelo Brasil, tendo se adaptado à cultura de cada região, dos fandangos paranaenses até os cavalos-marinhos pernambucanos, passando por reisados de Minas Gerais. Mas mesmo a barreira do mainstream já tem sido cruzada, com o trabalho de artistas como o mestre Salustiano ou Antônio Carlos da Nóbrega, que trazem notoriedade para o som rasgado do instrumento.


O fato é que para os próprios luthiers, a rabeca nunca precisou de um aval erudito para se legitimar. Sentem orgulho justamente em deter uma sabedoria distinta, um vocabulário específico (veja a página ao lado), um conhecimento que aprenderam da observação dos mestres e das próprias experimentações:
“Já tentei usar [madeira de] de mangueira, de cajueiro”, lembra Salustiano. “Hoje uso muito jenipapo, que é uma madeira idealista para isso. Tem gente que usa caxeta, pinho virado. Mandacaru também faz boa rabeca, se a gente usar junto com outra madeira, como o pinho faia, o cedro, a imburana-de-cheiro, a praíba.”
O alagoano Nelson da Rabeca, autodidata como todos, é outro afeito a experiências. É dele a rabeca mostrada na foto ao lado, que tem uma característica marcante: a ausência de laterais entre o fundo e o tampo. Para conseguir essa forma única, Nelson constrói sua rabeca a partir de um bloco maciço de madeira, que já entalha arredondado para depois cortar ao meio e desbastar o interior de cada metade. A solução torna o processo mais rápido e o instrumento mais resistente, já que conta com menos partes coladas.
Como observou o músico Luiz Fiaminghi, que colaborou com o projeto de Daniella Gramani para editar a pesquisa do pai: “Sem ter consciência, seu Nelson reinventou uma maneira medieval de construir instrumentos de corda com arco”. O luthier alagoano experimentou o novo, e ao experimentar encontrou a ancestralidade.
E é por exemplos como o de Nelson que José Eduardo Gramani, em sua pesquisa, dizia: “O fato de não existirem regras para a construção das rabecas possibilita que haja uma contínua motivação, que impulsiona o construtor no seu trabalho, o músico no seu fazer e ainda o ouvinte que usufrui a música”.
Pode-se dizer o mesmo de um violino?
Livro Rabeca, o som inesperado, org. Daniella Gramani (2002), 120 pp. Vendido exclusivamente pelo site: www.gramani.com.br
Pequeno dicionário do rabequeiro para o violinista*.
Para cada região do Brasil, uma rabeca. Para cada luthier, um vocabulário próprio. Veja como um pernambucano e um paranaense chamam as partes da rabeca, e o termo correspondente num violino.
* Extraído de depoimento do mestre Salustiano e do livro Rabeca, um som inesperado.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Arte e Fotografia


Fotografia está sendo vista como arte

Para ser um fotógrafo não precisa, necessariamente, ter uma câmera profissional.

Por Lara Paiva
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Ricardo Júnior
Elisa Elsie é profissional na área desde 2004.
Fazendo um clique no obturador, a imagem será produzida pela máquina fotográfica, a partir da exposição de luz. O nome fotografia vem do latim, que significa ‘desenhar com luz e contraste’. Existem pessoas que trabalham com essa técnica e faz a foto se transformar em uma obra de arte.

Como faz para ser um fotógrafo? A equipe do portal Nominuto.com conversou com Elisa Elsie, profissional na área desde 2004, mas foi em 2006 que começou a levar a sério a profissão. Ela é formada em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e possui um estúdio, chamado ‘Duas’, com a também fotografa Mariana do Vale. Ele existe desde o ano de 2011. 

“Eu sempre cresci com a fotografia na minha casa”, respondeu a fotógrafa. Elisa disse que o apreço pela fotografia começou desde criança, visto que o seu pai já adorava fotografar os eventos familiares. “Ele nunca fotografou profissionalmente, mas adorava comprar acessórios para a máquina fotográfica”, afirmou.

Em 2002, ela fez vestibular e resolveu prestar para jornalismo, Elsie falou que a área de fotojornalismo lhe chamou a atenção. Depois, ela trancou a faculdade, por um tempo, para estudar fotografia em Nova York, Estados Unidos. 

Elisa disse que foi estudar fora do país, porque na época havia poucos cursos de fotografia. Hoje, no Brasil, existem cursos técnicos, de graduação e pós-graduação na área em algumas cidades do país.

“O Brasil tem investindo na área das artes visuais, principalmente na fotografia. Ultimamente, ela está sendo vista como obra de arte”, comentou. 

A fotógrafa começou na área de fotojornalismo e fotodocumentarismo (criação de documentários através de fotos). Apesar de ainda gostar desse tipo de trabalho, ela disse que também trabalha na área de fotografia comercial e expressão artística. “Estou fazendo um fotodocumentário sobre os shows do tributo a Raul [Seixas], acho que vai demorar alguns anos para ficar pronto”, afirmou.

João Roberto Ripper, Annie Leibovitz, David LaChapelle e Maureen Bisilliat estão na lista de profissionais que ela admira. 

Elis disse que hoje, a fotografia está democratizada, pois o acesso às máquinas fotográficas está mais fácil. “Antigamente, ela era muito restrita e difícil, pois as máquinas eram caríssimas”, respondeu.

Elisa Elsie respondeu que para ser fotógrafo, precisa estudar bastante, saber as técnicas e manusear uma câmera. Além disso, o profissional precisa ter bom senso e bastante criatividade. “Saber o funcionamento da máquina, conhecer a técnica e os esquemas de luz são requisitos essenciais para o fotógrafo”, disse. 

Para começar a fotografar, não precisa, necessariamente, ter uma câmera profissional, visto que alguns celulares mais modernos já possuem máquinas que conseguem reproduzir uma imagem com boa resolução. “O importante é a forma como você registra fotograficamente”, comentou Elsie.

O fotógrafo pode tirar fotos em ambientes externos ou em estúdios. Elisa disse que para criar o próprio estúdio, precisa, primeiramente, criar um espaço próprio, para poder trabalhar a vontade. Depois, o estúdio tem que ter um computador para retocar as fotos e armazená-las, fundo (podendo ser feitos de tecido) e luzes. 
Cedida/Elisa Elsie
O fotógrafo pode tirar fotos em ambientes externos ou em estúdios.

Elisa garantiu que a profissão é rentável, mas que precisa ter paciência, pois demora um fotógrafo ser reconhecido pelo mercado. “Precisa de um tempo para as pessoas conhecer o trabalho do fotógrafo”, respondeu.

Em Natal, são poucos cursos de fotografias existentes e não tem um curso de graduação para essa área. Vendo essa necessidade o Duas Estúdio criou cinco cursos para quem quer entrar nesse ramo. As aulas disponíveis são Fotografia Básica, Photoshop, Fotojornalismo, Introdução em Estúdio e Expressão Artística. “Eu e Mariana sentimos a necessidade de ter cursos de fotografia na cidade”, argumentou Elisa Elsie. 
Fonte: NOMINUTO

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Será o fim dos fotógragos?


Todos os Fotógrafos Acabaram de Ficar Obsoletos


Há um barulho enorme pela internet causado pela imagem e história acima. Um sujeito chamado Mark Meyers, a mente por trás do sempre excelente PetaPixel, criou a "foto" acima apenas com um software chamado Blender. Fácil de usar para alguns e de graça para todos, essa pequena compilação de linhas de programação poderia ser a obliteração total de toda a fotografia como a conhecemos hoje. Se eu acredito nisso? Leia mais para saber.

Outros produziram várias coisas diferentes com o Blender (eu vi um sapo por Jimmy Beltz),  assim como Meyers produziu os parafusos e porcas. Isso tudo sem nenhum estúdio, sem luzes, sem lentes e sem os produtos. Impressionante, não? Também não seria mais necessário viajar para uma locação, daria para economizar muito com equipamentos pesados e caros, seria o fim dos problemas com profundidade de campo ou foco e não haveria jamais a necessidade de aturar alterações de humor de supermodelos. Imagine um mundo onde não há necessidade de ter ou dirigir modelos, não há mau tempo, não há dificuldades com iluminação e o controle de foco é total. Você consegue? Com o Blender você pode viver nesse mundo, hoje mesmo!

De acordo com algumas pessoas esse seria o bicho-papão dos fotógrafos e eu acredito que alguns precisam mesmo temer. Concordo com o que disse Chase Jarvis e penso que se você não adiciona personalidade ou ideias ao seu trabalho, você só aperta botões e PRECISA ser substituído. Seria possível que um software viesse a substituir o estudo cauteloso de composição, posicionamento de luzes, criatividade e pensamento fora da caixa (de areia)? Eu não acredito. Seria tão simplório quanto acreditar que o advento de câmeras digitais automáticas deixaria para trás a necessidade de se aprender a fotografar, iluminação e arte. Você acha isso possível?
Existe atualmente um curioso paradoxo no mundo das imagens. No meu tempo tenho visto cada vez mais fotógrafos imitarem pintores, cada vez mais distantes da retratação da realidade. Independente se considerarmos o uso excessivo da criação divina chamada Photoshop com milhões de camadas, imagens e efeitos para criar "realidades irreais", ou se pensarmos no uso pelo lado negro da Força do HDR em exagerado, produzindo pinturas fotográficas. Não me entenda mal, respeito e até faço alguns trabalhos assim. Por outro lado vejo pinturas se aproximarem cada vez mais da fotografia, com exemplos muito legais que vão de arte urbana e grafitis aos inacreditáveis trabalhos de Paul Cadden. Se você considera esta a última palavra em realidade, então os fotógrafos estão mesmo condenados. E toda uma indústria ligada às imagens já que os filmes do futuro seriam totalmente produzidos por computação gráfica, certo?

Da forma que acredito, sempre haverá espaço para talento e trabalho bem feito. Leia novamente, eu disse E, já que só funciona com as duas coisas.  Qualquer fotógrafo que imprima sua visão em sua arte e capture imagens extraordinárias (como em Extra - ordinárias, ou fora do comum), cheias de vida, clima, inovação e impacto terá sua sobrevida garantida. Também não há substituto (pelo menos por enquanto) para os registros bem feitos de momentos e emoções únicas. Ou você consegue imaginar fotos virtuais de uma festa de formatura, casamento ou final de campeonato? E sempre haverá impressionantes fotógrafos de retratos, daqueles que conseguem criar uma atmosfera e registrar um rosto com uma emoção que transcende a tela. Ah, sem mencionar o fotojornalismo, já que uma imagem do Google Maps mais Photoshop jamais substituirão o registro do lugar e hora em que a vida acontece.



Os fotógrafos se tornarão obsoletos? Eu acredito que alguns já estejam, mas outros vão sobreviver, apesar de novas tecnologias e geringonças high-tech. Talento será extinto, mas Darwin tinha razão, a Natureza preserva apenas os preparados.
Postado por Cesar Martins às 17:28 

sexta-feira, 8 de junho de 2012


9 dicas para tomar um café sensacional

No que devo prestar atenção para fazer do cafezinho uma iguaria

Pequenos detalhes podem transformar o seu cafezinho em uma delícia.Quanto você paga por uma xícara de café em uma padaria ou cafeteria? Na capital paulista dificilmente um cafezinho custa menos de R$ 2,50. O preço dobra quando falamos da bebida gourmet. Dependendo do tipo, uma xícara pode sair por mais de R$ 15,00* (leia abaixo em 'o mais caro do mundo').
Mas, em casa, você pode preparar um café especial por menos de R$ 0,40 (a xícara), levando em conta o valor médio de R$ 25,00 (500g). Confira nossas dicas e impressione seus amigos!
1.Como escolher um produto de boa qualidade?
Primeiro, levo em conta se o café é gourmet ou especial, que, resumindo, indica que o produto é selecionado e puro, ou melhor, sem a adição de matérias estranhas ao café como milho e cevada, por exemplo.
2. A escolha da marca
Outro fator que considero importante é se o produto é nacional, de preferência da região Mogiana. O café brasileiro está entre os melhores do mundo e as minhas marcas preferidas são Fazenda Pessegueiro e Orfeu.
3. Para cada tipo de preparo, deve-se levar em conta a moagem
Eu prefiro comprar café em grãos e usar um moedor portátil. Para o preparo com filtro (coador), a moagem tem de ser fina; para expresso pode ser fina ou fina para média ou média para grossa; e para a moka (cafeteira italiana), média para grossa.
4. Como armazenar?
Ao contrário do que se diz por aí, o café não precisa ficar na geladeira, aliás, pode ser "contaminado" por aromas mais fortes. Uma boa opção é armazená-lo em latas, bem fechadas, em locais frescos.
5. Olha a água mineral!
Nada de água de torneira! Um bom café tem de ser feito com água mineral ou filtrada e não deixe ferver, pois ninguém curte bebida queimada.
6. Xícaras de porcelana...
... são bem-vindas! E, para o preparo do expresso, dê preferência ao modelo sofia, que é arredondado e faz com que o café, ao cair na xícara, gire em torno do mesmo eixo, preservando o sabor e aroma.
7. Feito na hora!
Prefiro o café feito na hora e não curto a garrafa térmica. Mas se você gosta, saiba que o "prazo de validade" é de uma hora, pois mais do que isso a bebida perde suas propriedades.
8. Para saber mais!
Há seis anos, fiz o curso de Formação de Baristas no Senac e recomendo! Também indico o livro de Howard Schultz, CEO do Starbucks, "Dedique-se de Coração".
9. O mais caro do mundo*
Já ouviu falar no Kopi luwak? É um dos cafés mais raros e mais caros do mundo, que custa em média U$ 600,00 (500g) e é produzido com grãos extraídos das fezes do civeta, um mamífero que vive na Indonésia e nas Filipinas. Você pagaria mais de R$ 15,00 pela xícara desta bebida?
Fontes
ABIC - Associação Brasileira da Indústria do Café
Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
Fonte: Site Yahoo!

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Dia mundial do meio ambiente


Rádio Tangará AM


No dia cinco de junho é comemorado do dia internacional do meio ambiente. Todo mundo sabe o quanto é importante preservar o meio ambiente, que as mudanças climáticas são influenciadas pela degradação do meio ambiente, que inundações e secas também são decorrentes da degradação da natureza.  
Muito bem, todos sabem disso, mas quem faz a diferença? E o papel que você joga no chão, pela janela do carro ou do ônibus? O que você faz para preservar o meio ambiente? Você consome produtos que agridem a natureza ou produtos que durante a produção poluem o meio ambiente? Como você descarta seu lixo?
Pense sobre as suas ações...

A origem do dia Internacional do Meio Ambiente:
A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.
A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, em que a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.
Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.
A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.
A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.
Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies de animais.
A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.
É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.
E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte, o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

domingo, 3 de junho de 2012

Olimpíadas 2020 - campanha para o karatê

http://www.thekisontheway.com/

A World Karate Federation (WKF) lança oficialmente na Convenção SportAccord em Quebec o a 3ª campanha para que o karate fazer parte do Programa Olímpico.
http://www.thekisontheway.com/

“The K is on the way” - "O K está a caminho" slogan é um símbolo dos avanços alcançados ao longo da última década, bem como de o quanto a família Karate está confiante para estar perto de seu objetivo.
O Presidente da WKF, o Sr. Antonio Espinós, enfatizou como positiva esta oferta é para o Karate como todo o processo tem sido uma inspiração que ajudou um esporte tão universal para crescer. "Este desafio e a cooperação com o Movimento Olímpico permitiu Karate para alcançar um estado do nível de arte em todos os aspectos".
Dojos, Clubes, empresas e pessoas comuns pode se inscrever em apoio a campanha no site oficialhttp://www.thekisontheway.com/
O Caminho.
OKINAWA: As raízes do karatê
As raízes do Karate são antigas que a prática geral começa no início do século 20 nas escolas ilha de Okinawa, como parte da educação física. O Karate palavra é definida no início dos anos 30 como "o caminho da mão vazia" como uma referência a uma arte marcial sem armas, com foco em sua essência pacífica e desportivas. (Saiba Mais)
JAPÃO: Karate de hoje
Desde meados do século 20, Karate como um esporte organiza através de Federações Nacionais espalhando em todo o mundo, especialmente durante a década de 70, conforme as regras básicas que irão reger o Karate como um esporte.
LAUSANNE: COI reconhece Karate
Em 1999, Karate junta-se aos esportes do Comitê Olímpico Internacional reconhecidos e começa a sua maneira de ser parte do programa dos Jogos Olímpicos.
Singapura 2005: primeira candidatura olímpica
Após a saída do beisebol e softbol, o caratê é denominado em Cingapura como esporte candidato, mas não chegou a 66% dos votos necessários. Perto do gol.
Copenhague 2009: candidatura olímpica segundo
Karate melhorou como um esporte e fez o seu segundo lance olímpico consecutivo. Mais votado esporte no primeiro turno, o Karate é finalmente derrotado pelos dois esportes selecionados: Golfe eo Rugby 7.
Tenerife 2012: Lançamento de "O K está a caminho"
Tenerife e do Campeonato Europeu EKF são os marcos onde o Caminho do Karate toma um novo começo. Novas melhorias e novos suportes feitos Karate um desporto espectacular, com essa enorme quantidade de seguidores e os valores olímpicos.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Municípios do RN cancelam São João por causa de seca


13 municípios do RN cancelam São João por causa de seca

Municípios preferiram não realizar festejos em face da situação de emergência que enfrentam devido à estiagem.





A seca que castiga o interior do Estado levou 13 municípios a suspender os tradicionais festejos de São João. A decisão foi tomada após deliberação de representantes da Associação dos Municípios do Oeste do Rio Grande do Norte – AMORN, nesta semana, em de Pau dos Ferros. 


Para os prefeitos, seria um contrassenso realizar os festejos estando as cidades sob o estado de emergência decretado em razão da seca.


Também foi levado em consideração as orientações do Procurador Chefe do Ministério Público de Contas junto ao TCE/RN, Thiago Guterres, no seminário de Gestão Pública promovida pela FEMURN, e do Procurador do Ministério Público Federal, Ronaldo Pinheiro.


Veja abaixo as prefeituras que cancelaram suas festividades: 


1. Coronel João Pessoa
2. Francisco Dantas
3. Frutuoso Gomes
4. Itaú
5. Martins
6. Messias Targino
7. Paraná
8. Pilões
9. Portalegre
10. Riacho da Cruz
11. Rodolfo Fernandes
12. Severiano Melo
13. Venha ver


Fonte: NOMINUTO