quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Dia Estadual do Karateca (RN)

               No dia 17 setembro é comemorado o "Dia  Estadual do Karateca" no Rio Grande do Norte, a data coincide com o aniversário de Marcos Patriota, professor de karatê e um grande batalhador e promotor  do karatê no RN.

LEI Nº 8.761, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2005 
Institui o Dia Estadual do Karateca. 
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: 
FAÇO SABER que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1° Fica instituído o “Dia Estadual do Karateca”, a ser comemorado no 
dia 17 de setembro de cada ano. 
Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as 
disposições em contrário. 
Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 20 de dezembro de 2005, 
184º da Independência e 117º da República. 
WILMA MARIA DE FARIA 
Leonardo Arruda Câmara
DOE Nº 11.132 
Data: 21.12.2005 
Pág.1
     A lei que criou "Dia  Estadual do Karateca" http://www.gabinetecivil.rn.gov.br/acess/pdf/lo8.761.pdf

XX Taça Patriota de Karatê

  Bom dia,

         O campeonato foi uma grande festa, foi realizado no ginásio do CIC no sábado 14 de setembro. Contou com atletas de vários estados. A competição foi do infantil ao adulto, nas categorias de kata e kumite.
        O evento confirmou o sucesso e a Taça Patriota como uma tradição do karatê potiguar, incentivando a prática do esporte no Rio Grande do Norte.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Motocicleta: Revisão Periódica

Revisão Periódica da Moto
Motocicletas Dicas de Oficina
Publicado por motokando.com   
Sex, 24 de Maio de 2013 06:00
revisaoA revisão periódica é fundamental para manter a moto em perfeitas condições de uso. É durante a revisão que a concessionária autorizada verifica os componentes da moto, certificando-se do seu bom funcionamento. Normalmente a mão-de-obra das duas primeiras revisões é gratuita, devendo o cliente arcar apenas com o custo do óleo e das peças que forem substituídas.

É também durante as revisões que as concessionárias realizam diversos ajustes e lubrificações na moto, como é o caso da embreagem e dos freios, garantindo maior eficiência destes componentes. Outro componente que pode ser trabalhado é a bateria da moto, que deve ser verificada e, se necessário, deve receber uma recarga.


As revisões periódicas devem ser realizadas dentro dos prazos recomendados e somente nas concessionárias autorizadas pelo fabricante da motocicleta. Para saber onde levar a sua moto, verifique no Manual do Proprietário de sua motocicleta, no website oficial do fabricante ou no guia de empresas para encontrar a concessionária autorizada mais perto de sua casa. 


Vale lembrar que o prazo para a realização das revisões varia de fabricante para fabricante e, normalmente, é composto por um limite de quilometragem percorrida e por um período de meses transcorridos. Fique atento aos prazos para não perder a garantia de fábrica.


A revisão é exigida pelos fabricantes como pré-requisito para concessão de garantia, ou seja, a falta da realização de pelo menos uma das revisões periódicas ocasiona a perda da garantia de fábrica. Por isso, sempre que levar a moto para a revisão exija o carimbo da concessionária no manual do proprietário indicando que a correspondente revisão foi efetuada.


Mesmo depois de expirado o prazo de garantia a revisão deve ser realizada. É importante seguir a quilometragem indicada no manual do proprietário e também é importante realizar revisões antes de longas viagens. 


Mantenha sempre sua motocicleta revisada em ótimas condições de uso. Leia e obedeça ao manual do proprietário fornecido junto com a sua moto.
Fonte: site Motokando

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Dia do Trabalhador


História

Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos.
Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, no dia 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte deFrança é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países.
Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.

Dia do Trabalhador em Portugal


1º de Maio na cidade do Porto
Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia.
O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-IN (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical) nas principais cidades de Lisboa ePorto, assim como pela central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores).
No Algarve, assim como na Madeira e Açores é costume a população fazer piqueniques e são organizadas algumas festas nas regiões.

Dia do Trabalhador no Brasil

Até o início da Era Vargas (1930-1945) certos tipos de agremiação dos trabalhadores fabris eram bastante comuns, embora não constituísse um grupo político muito forte, dado a pouca industrialização do país. Esta movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por possuir influências do anarquismo e mais tarde do comunismo, mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser influenciados pelo que ficou conhecido como trabalhismo.
Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crítica às estruturas sócio-econômicas do país. A propaganda trabalhista de Vargas, sutilmente, transforma um dia destinado a celebrar o trabalhador no Dia do Trabalhador. Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente as atividades realizadas pelos trabalhadores a cada ano, neste dia. Até então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalhador passou a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares. Atualmente, esta característica foi assimilada até mesmo pelo movimento sindical: tradicionalmente a Força Sindical (uma organização que congrega sindicatos de diversas áreas, ligada a partidos como o PDT) realiza grandes shows com nomes da música popular e sorteios de casa própria. Na maioria dos países industrializados, o 1º de maio é o Dia do Trabalho. Comemorada desde o final do século XIX, a data é uma homenagem aos oito líderes trabalhistas norte-americanos que morreram enforcados em Chicago (EUA), em 1886. Eles foram presos e julgados sumariamente por dirigirem manifestações que tiveram início justamente no dia 1º de maio daquele ano. No Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1925 por um decreto do presidente Artur Bernardes.
Aponta-se que o caráter massificador do Dia do Trabalhador, no Brasil, se expressa especialmente pelo costume que os governos têm de anunciar neste dia o aumento anual do salário mínimo. Outro ponto muito importante atribuído ao dia do trabalhador foi a criação da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, em 01 de maio de 1943.

Dia do Trabalhador em Moçambique

Durante o período colonial (até 1975), os moçambicanos estavam proibidos de celebrar o 1º de Maio em virtude da natureza repressiva do regime colonial português. No entanto, houve manifestações de trabalhadores moçambicanos, em particular em Lourenço Marques (actual Maputo), contra o modo de relações laborais existente naquele período.
Após a Independência Nacional, o Dia do Trabalhador é celebrado anualmente, e com o passar dos anos, com as reformas políticas, económicas e sociais que o país sofreu a partir de finais da década de 80, registrou-se um crescimento do movimento sindical em Moçambique. A primeira instituição sindical no país foi a Organização dos Trabalhadores Moçambicanos (OTM), que veio depois a impulsionar o surgimento de novos movimentos sindicais, cada vez mais específicos de acordo com os sectores de actividade.

Fonte: Wikipedia

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Atleta de karatê intriga cientistas.


Aos 44, tricampeã mundial de caratê 



supera os jovens e intriga cientistas

Após driblar as drogas, Ciça Maia vira objeto de estudo, com frequência cardíaca surpreendente e velocidade de reação melhor que a dos homens

Por Guilherme Marques
Rio de Janeiro
Uma história de vida que tinha tudo para acabar no anonimato ou até algo pior que isso. Um perfil físico que remete a histórias de super-heróis e chega a intrigar cientistas e pesquisadores da saúde. Assim pode ser definida a definição da carreira de Maria Cecilia de Almeida Maia, a Ciça do caratê. Pouco lembrada, para não dizer esquecida, a lutadora chega aos 44 anos com um desempenho superior ao de muitas atletas mais jovens. À sombra do sucesso, a tricampeã mundial se torna objeto de estudo. O motivo? A jovialidade de uma garota.


Ciça Maia: 44 anos de muita luta, dentro e fora dos tatames (Foto: Guilherme Marques / Globoesporte.com)
Apesar da idade avançada para a modalidade, Ciça luta até hoje nas categorias livre e peso médio (55kg a 61kg). E é justamente este fato que deixa os pesquisadores da Escola de Educação Física do Exército e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EsEFEx) sem entender o que se passa com o corpo da atleta.
- Um fato que sempre nos chamou a atenção é como ela tem uma frequência cardíaca menor que a de meninas muito mais novas. E outro: como a velocidade de reação dela é tão mais rápida que a dos homens, essa questão do reflexo. Não é a toa que ela chegou cinco vezes à final do mundial - disse o instrutor de lutas da EsEFEx e um dos que estudam o caso, Capitão Pedro Ivo.
Outro fato curioso é que, mesmo em um esporte de tanto contato físico, Ciça, que compete há 25 anos, nunca sofreu uma lesão. Mas a vida da atleta nem sempre foi de pontos positivos. Além dos problemas de falta de patrocínio e das dificuldades no meio esportivo, Ciça sofreu durante a infância e a adolescência.
Vida complicada desde a infância
Filha de Ângela Augusta de Almeida, uma diarista mãe de sete filhos que hoje tem 65 anos, Ciça nem chegou a conhecer o pai. Aos 7 anos, morou na rua por um tempo, quando sua família foi despejada da casa onde morava, no Centro do Rio de Janeiro, por falta de pagamento. Sem condições de criar os filhos, Ângela deixou as crianças com uma vizinha, que se solidarizou com a história. Mas Ciça, com seu comportamento rebelde, não se adaptou e deixou a casa. Foi morar então com outra família, onde permaneceu por 11 anos. Lá, cuidava de uma criança. Certo dia, ao buscá-la na creche onde estudava, foi convidada a trabalhar lá. Com seu primeiro salário, se inscreveu em uma academia, onde conheceu o caratê.

Ciça treina com o amigo e lutador Sérgio Éric
(Foto: Guilherme Marques / Globoesporte.com)
- Quando cheguei lá e vi aquilo falei: 'É isso que eu quero”. Assisti à primeira aula numa sexta-feira, voltei com um quimono emprestado e me matriculei. Daí foi uma ascensão muito rápida. Em oito meses o treinador me botou para competir no Campeonato Carioca. Tive um desempenho que surpreendeu todos – conta.
Com os colegas dando apoio, Ciça foi convidada a integrar a seleção carioca para disputar um torneio em Minas Gerais. Lá, a “Trombadinha do Rio”, como era chamada, brilhou e ganhou a chance de disputar uma vaga na seleção brasileira. Quando atingiu esse nível, passou a se destacar também em competições internacionais.
Na linha tênue entre o sucesso e o fim
No entanto, o que parecia ser o ápice da carreira se transformou em pesadelo em pouco tempo. Ciça conheceu um italiano, com quem passou a dividir um apartamento. Certo dia, o companheiro sumiu de casa. A lutadora conta que só foi descobrir o seu paradeiro alguns anos depois. E a notícia que chegou não era nada animadora: o italiano, portador do vírus HIV, tinha morrido. Desesperada, Ciça foi buscar refúgio nas drogas e quase se rendeu ao mundo do crime. Mas foi no próprio esporte que encontrou a recuperação.
- Eu caminhava nessa linha tênue, era um precipício que estava do meu lado, mas eu cai no lugar raso e me salvei. Nos treinos, eu extravasava. Comecei a canalizar de uma maneira muito positiva toda essa minha raiva da vida. Poxa, por que logo comigo, que já tinha sofrido tanto? De uma certa forma, minha vida foi melhorando, fui conhecendo outras culturas e isso foi gerando em mim um sentimento de conquista - explica.
Enquanto se respira e tem vida, podemos continuar sonhando, essa é a força que não me deixa desanimar"
Ciça Maia
Focada no sucesso, Ciça voltou a conquistar vitórias, títulos e amigos. Mas o reconhecimento parece nunca ter se aproximado muito da lutadora. Mesmo tricampeã mundial (92, 98 e 2008), pentacampeã sul-americana, tetracampeã pan-americana, 13 vezes campeã brasileira, 13 vezes estadual, campeã dos Abertos de Paris, África do Sul e Angola, ela não perde a humildade. Aliás, perder é um verbo que a atleta tenta não conjugar. Foram apenas três Brasileiros perdidos em 25 anos de carreira.
A lutadora teve uma longa história também no Vasco. Defendeu a Cruz de Malta por dez anos. Com o fim da modalidade no clube, Ciça se diz decepcionada, mas não magoada com os cruzmaltinos.
- Quando você dedica suor, sangue, lágrimas, esforço e vê tudo indo embora é triste. Mas tenho um carinho muito grande pelo Vasco. Tenho gratidão por ter sido o único clube no Rio a abrir as portas e proporcionar a cada um de nós a possibilidade de sonhar - conta.
Hoje mãe de três filhos - todos lutadores de caratê - , Ciça espera continuar lutando, apesar da idade. Para ela, ficar grávida não atrapalhou sua carreira. Pelo contrário, foi um incentivo.
- É engraçado, porque depois que tive meus filhos senti que meu rendimento melhorou muito. Foi como a quebra de um mito. Acho que é porque melhora muito a cabeça - argumenta.
Vencedora na vida e nos tatames, Ciça tem planos de encerrar a carreira em breve. A intenção é de se tornar treinadora e voltar a estudar, já que parou ainda no primeiro grau. Entre as opções, faculdades de Educação Física, Fisioterapia e Psicologia.
- Pena que perdi muito tempo. Mas enquanto se respira e tem vida, podemos continuar sonhando, essa é a força que não me deixa desanimar - conclui a vencedora lutadora.
Fonte: Globo Esporte (globoesporte.com)



domingo, 17 de fevereiro de 2013