sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Músicas para sexta feira

 
  Músicas para sexta feira apresenta as músicas de artistas famosos  tocadas no movimento Playinf For Change.

Playing for Change é um movimento de multimídia criado para inspirar, conectar, e trazer paz ao mundo através da música.




A idéia do projeto surgiu da crença de que a música tem o poder de atravessar fronteiras e superar a distância entre as pessoas. Sejam as diferenças geográficas, políticas, econômicas, espirituais ou ideológicas, a música tem o poder universal de transcender e unir a todos como um só povo.


Construímos um estúdio de gravação móvel, equipado com alta tecnologia usada nos melhores estúdios, e viajamos para onde a música nos levava.


Ao longo do projeto, decidimos que não era suficiente apenas gravar músicas e divulgá-las para o mundo; queríamos criar uma maneira de retribuir tudo que os músicos e suas comunidades haviam compartilhado conosco. Em 2007 criamos a fundação Playing for Change, uma empresa sem fins lucrativos cuja missão é fazer exatamente isso.



O último capítulo no movimento Playing for Change foi a Banda PFC.
Formada por músicos vindos dos 4 cantos do mundo, este grupo de talentos incríveis demonstrou o poder de transformação, possível quando nos uníssimos. Quando audiências vêm e ouvem essa banda composta por músicos que viajaram milhares de quilômetros, unidos em propósito e coro em um só palco, todos se sentem tocados pelo poder de união da música.



E agora, todo mundo pode participar dessa experiência transformadora que é o Movimento Playing For Change. Divulguem e compartilhem a mensagem; contribua para a fundação e envolva-se – esse é apenas o começo. Juntos, vamos conectar o mundo através da música!


Fonte: Playing For Change

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Aprenda como fazer um blog.



Um blog ou blogue (contração do termo inglês  Web log, diário da Web) é um site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou posts. Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog.
Muitos blogs fornecem comentários ou notícias sobre um assunto em particular; outros funcionam mais como
diários online. Um blog típico combina texto, imagens e links para outros blogs, páginas da Web e mídias relacionadas a seu tema. A capacidade de leitores deixarem comentários de forma a interagir com o autor e outros leitores é uma parte importante de muitos blogs.

Assista as vídeo aulas abaixo e crie o seu próprio blog!





terça-feira, 15 de novembro de 2011

SWU - Roger X Peter Gabriel

        O festival SWU fez surgir uma velha questão, como os festivais "baba" os astros internacionais e despreza os astros nacionais.
       A confusão entre o pessoal do Ultraje a Rigor e os integrantes da banda de Peter Gabriel é, entre outras coisas, fruto da supervalorização tupiniquim, que rebaixa o que é nacional em prol do internacional...
       No site do Yahoo! o Pedro Alexandre Sanches comenta o caso.


A gente não somos inútil!

E então o rock’n’roll desceu das tamancas, no festival musical que faz da sustentabilidade seu mote principal. A turma do Peter Gabriel tretou com a turma do Roger Moreira, e a treta ocorrida num descampado no interior de São Paulo correu mundo, fazendo efeito em roqueiros de Chris Cornell a Lobão a Brian Eno. Até o tão viril rock’n’roll pode viver seus dias de revista de fuxico e fofoca, por que não?

Não estou indo aos shows do SWU, nem acompanhando pela televisão. Mas o Twitter, em casos como esse, é quase suficiente para informar a espinha dorsal do que a gente precisa saber: a turma do Peter Gabriel, gênio por trás do grupo britânico setentista de rock progressivo Genesis, tentou dar um passa-fora na turma do Roger, gênio por trás do grupo brasileiro oitentista de rock new wave Ultraje a Rigor. Atenção para a próxima frase: tentou, mas não conseguiu.

A maioria dos artistas e bandas daqui prefere historicamente abafar o hábito corrente em festivais multinacionais, de os brasileiros serem tratados feito lixo perante os sempre gringos “astros principais”. A discrepância causa boataria desde pelo menos 1985, no primeiro Rock in Rio, quando a moeda corrente jurava que um Whitesnake valia algo como uns dez ou cem ou mil Erasmos Carlos.

O caso mais rumoroso foi o dos preparativos para o Rock in Rio 3, em 2000, quando os maus tratos e as mamatas diferenciadas para nomes estrangeiros motivou a saída em bloco das bandas “subdesenvolvidas” Charlie Brown Jr., Cidade Negra, Jota Quest, O Rappa, Raimundos e Skank. O público brasileiro mais pagapau abaixou o topete e se satisfez com as atrações internacionais da hora. Pouco se reclamou da exclusão do rock nacional do festival que levava rock no nome e Rio no sobrenome, e ainda por cima sobraram garrafadas, palavrões e vaias para o baiano Carlinhos Brown – simplesmente porque ele estava se apresentando, e não porque não tivesse acompanhado os colegas na decisão de dizer um basta às humilhações, ou rebeldia parecida. Afinal, o rock é rebelde ou não é?

Ontem, vasculhando o Twitter durante a confusão, vi espertinhos brasileiros xingando Roger de otário e louvando o talento do Genesis em comparação ao do Ultraje – enquanto o gênio britânico Brian Eno tentava entender o que tinha acontecido, sem aliviar a barra do compatriota contemporâneo.

Perdão, mas discordo em gênero, número e grau dos espertinhos. Desde o primeiro momento da treta, me voltou à cabeça a letra de “Inútil” (1983), rock de protesto juvenil que celebrizou o Ultraje a Rigor e virou um hino informal da redemocratização do país, após duas décadas de ditadura.

“A gente não sabemos escolher presidente/ a gente não sabemos tomar conta da gente/ a gente não sabemos nem escovar os dentes/ tem gringo pensando que nós é indigente/ inútil, a gente somos inútil”, cantava o jovem Roger, não sem requintes de crueldade autodirigida. Minha geração aprendia com rocks como “Inútil” a protestar contra a impossibilidade de votar – e aprendia, ao mesmo tempo, a nos autoconsiderar um povinho de merda.

Muita água rolou por baixo da nossa “bridge over troubled water” desde 1983. O Ultraje acabou e voltou um bocado de vezes. Nas paradas locais de sucesso, o rock virou sertanejo que virou pagode que virou axé que virou grunge que virou... Pós-sucesso, o roqueiro Roger cometeu a audácia de posar com o pau de fora numa revista gay. Mais recentemente, ele próprio virou brigão de Twitter, daqueles que volta e meia expelem vaticínios mais para retrógrados e reacionários que para progressistas e, hum..., roqueiros.

Particularmente, amanheci a segunda-feira (14) orgulhoso do Roger, de quem costumo discordar muito mais que concordar. Não se foi tudo espontâneo, ou se algo de concreto lhe veio à mente ao rejeitar a “proposta” da gangue do Peter Gabriel, de encolher seu show de uma hora para meia hora (para comodidade do playboy gringo, devo supor?). Mas a postura que o autor de “Inútil” teve foi bem diferente daquela de quando era jovem e depreciava a si próprio e a seu próprio país cantando que “a gente faz filho e não consegue criar”, “a gente pede grana e não consegue pagar” (alô, FMI), “a gente joga bola e não consegue ganhar” (nos tempos em que futebol, supostamente, era só o que tínhamos a oferecer).

Ainda na noite de ontem, @roxmo (ou seja, o Roger) escreveu para Peter Gabriel, em inglês, via Twitter: “Hey, @itspetergabriel! Boa sorte no seu voo para casa! Pensei que você fosse um artista; quando você se tornou um cuzão? Ativista mundial, meu cu...”. Que deselegante!, diria Sandra Annenberg. Sim, mas consideremos que nem sempre um roqueiro brasileiro de primeira, segunda ou quinta viagem se expõe assim publicamente, em legítima autodefesa contra as arbitratriedades dos sustentáveis e dos insustentáveis.

Hoje, Roger já estava todo feliz outra vez no Twitter, porque sir Gabriel lhe teria ligado, em pessoa, para pedir desculpas. Não que convença muito a fábula “o médico e o monstro” aplicada a Mr. Gabriel, um lorde, e seu “manager”, um ogro – ou aplicada a qualquer outra estrela, do rock ou fora dele.

Mas a liçãozinha de sustentabilidade que eu tiro desse SWU (“starts with you”, “começa com você” em inglês) é que sempre vai ter gringo achando que nós somos indigentes – enquanto nós acreditarmos que somos indigentes. Muito conterrâneo zoou o Roger a valer porque o pau dele não parecia lá muito grande na G Magazine – mas quem de nós, roqueiros ou não, tem pau grande o suficiente para botar na mesa, desmentir bobagens ditas 25 anos atrás e exigir respeito de igual para igual a lordes britânicos de nariz empinado?

Fonte: Yahoo!

Eric Clapton, uma lenda viva!



Um dos maiores guitarristas do mundo, amante do blues, mas também gravou músicas de Bob Marley, conheça um pouco mais dessa lenda viva!


Ouça a biografia alternada pelas músicas que marcaram a carreira de Eric Clapton na rádio uol


Janeiro 6, 2007
Nome Completo: ERIC PATRICK CLAPTON
Profissão: Músico (Guitarrista, Violonista, Cantor, Compositor, Arranjador, Produtor Musical)
Data de Nascimento: 30 de Março de 1945
Nasceu: Surrey (Ripley), Inglaterra
Signo: Sol em Aries, Lua em Escorpião
Educação: Kingston College of Art

Relacionamentos: Sua primeira esposa foi Pattie Boyd Harrison Clapton; musa inspiradora do antológico álbum "Layla And Other Assorted Love Songs", que foi lançado em 1970, na época esposa de seu melhor amigo, o Beatle George Harrison. Os Harrison divorciaram-se em meados dos anos 70 e Eric e Patty casaram-se em 27 de março de 1979. No final dos anos 80 divorciaram-se sem ter tido filhos. Nessa época Clapton foi pai de um casal de filhos: Ruth Kelly-Clapton (nascida em novembro de1985) e Conor (falecido em 20 de março de 1991)

 
Em 1º de janeiro de 2002, Clapton casa-se com Melia McEnery. Eles tem três filhas: Julie Rose (nascida em Junho de 2001), Ella Mae (nascida em Janeiro de 2003) e Sophie (nasciada em fevereiro de 2005).

1945 - A INFANCIA

ERIC Patrick CLAPTON, nasceu em 30 de março de 1945, na cidadezinha de Surrey, em Ripley a 15 km de Londres, Inglaterra. Filho de Patricia Molly Clapton (n. 7 janeiro 1929, f. março 1999), então com apenas 16 anos, e de um soldado canadense de 24 anos, chamado Edward Walter Fryer (n. 21 março 1920, f. 1985), que vivia na Inglaterra na época da segunda guerra mundial, que no final de março de 1998, o jornal canadense "Ottawa Citizen" acabaria revelando ao mundo, que seu pai virou um andarilho musical que tocava piano em bares de hotel e tinha sido incluído em uma lista negra do Exército do Canadá e que morreu em 1985, de leucemia. Criado por seus avós Rose e Jack Clapp, acreditando serem seus verdadeiros pais até os 9 anos, só reaveria sua mãe aos 12 anos, acreditando que seria sua irmã. Patricia viria a casar com Frank McDonald, tendo três filhos, Brian que morreu acidentalmente em acidente de carro em 1974 com 26 anos. Eric Clapton ainda teria mais duas irmãs, Cheryl (nascida em maio de 1953) e Heather (nascida em setembro de 1958). Freqüentou a escola primária da Igreja de Ripley, depois o St.Bede's Secundary Modern, no Send, identificando-se muito com as artes.

1958 - O PRIMEIRO VIOLÃO

Aos 13 anos seus avós presentearam-lhe um violão Spanish Hoya de 14 libras, adquirido na Casa de Música Bell,s. Aos 14 anos foi transferido para o Hollyfield Road School, em Surbiton, dois anos depois para o Kingston Art College, próprio para desenhos gráficos (vitrô), mas o instrumento fez com que abandonasse a escola de artes aos 16 anos, e trabalhasse como operário e depois como carteiro no Natal de 1961.
Os "blues" de "Big Bill Bronzy", "Muddy Waters", "John Lee Hooker" e "Robert Johnson", um lendário "bluesman" que tinha vendido sua alma ao diabo, acabou incentivando-o a adquirir uma guitarra semi-acústica que custou 100 libras, um modelo Hommer Kay elétrica (uma Gibson ES-335 clonada).
Tentou ainda trabalhar na construção civil com seu avô, não resistindo por muito tempo, com medo de machucar seus dedos, preferiu viver na boêmia tocando "blues" em cafés e "pubs".

1963 – AS PRIMEIRAS BANDAS

Em março passou a integrar um grupo amador chamado THE ROOSTERS, mas não por muito tempo, devido as grandes dificuldades que uma banda iniciante e de “R & B” enfrentava na época, a banda acabou seis meses depois.

Clapton e McGuinness então entraram para os “Engineers”, grupo que serviu para dar identidade ao nome de CASEY JONES AND THE ENGINEERS do então pretendente de cantor Brian Casser, que tinha gravado um “single”.

Em outubro através de um convite feito pelo baixista Paul Samwell-Smith e vocalista Keith Relf, substitui Anthony “Top” Topham no grupo Metropolitam Blues Quartet. No THE YARDBIRDS com passam chamar-se, apresentam-se no Crawdaddy, Richmond, em Surrey, nos dias 7 e 8 de dezembro de 1963, como banda de apoio a Sonny Boy Willianson. Neste período Eric Clapton adquire experiência e reputação em apresentações ao vivo e gravam o primeiro disco “Five Live Yardbirds”.

1965 – “CLAPTON IS GOD”

“Slowhand” como ficou conhecido na época, em março de 65 abandona o grupo insatisfeito com a nova direção pop da banda e a escolha de “For Your Love” para o 3o- “single”.

John Mayall impressionado com sua execução de “Go To Hurry” (Lado B do compacto “For Your Love”), no mês de abril de 1965, o convida a integrar a sua banda, a John Mayall´s BLUES BREAKERS, grupo que lhe daria fama e um grande status como o primeiro “herói da guitarra”.
Mas as constantes viagens e a saudade dos velhos amigos de adolescência o levam a Grécia, numa aventura pitoresca com o THE GLADS durante os meses de agosto, setembro e outubro.

Quando retorna aos “JohnMayall´s Blues Breakers” em novembro, encontra Jack Bruce no baixo que lhe abre novos horizontes, impulsionando a um verdadeiro culto a sua guitarra. Os “grafites” nos muros londrinos atestavam a sua idolatria, “CLAPTON IS GOD”. E a sua guitarra “Gibson Les Paul”, os seus efeitos de “feedback”, e o “blues”, elevam Eric Clapton a um “deus da guitarra”.

1966 – O “GRUPO DOS GRUPOS” CREAM

No mês de março Eric Clapton, Stevie Winwood, Pete York, Paul Jones, Jack Bruce e amigo Ben Palmer reunem-se em um estúdio e registram “I Want To Know”, “Crossroads” e “Steppin´Out”, que foram lançadas numa coletânea chamada “What´s Shakin´” como Eric Clapton And The Powerhouse.

Em abril, no Decca Studio Nº 2 em Londres gravam o que viria ser o ainda hoje cultuado “John Mayall´s Blues Breakers With Eric Clapton”.

Em meio a tudo isso, o tablóide Melody Maker de 11/06/1966 anuncia em suas páginas, uma verdadeira bomba: “Está se formando um sensacional grupo dos grupos, cujos integrantes são Eric Clapton, Jack Bruce e Ginger Baker...”

Clapton após ser demitido por Mayall passa a integrar oficialmente o que viria ser o “supergrupo” CREAM. A banda que teve a maior influência na segunda metade dos anos 60. As execuções de clássicos do “blues”, como: “Spoonfull”, “Crossroads” e “Cat’s Squire” fizeram de suas apresentações verdadeiras “jams sessions”, até então uma verdadeira e inédita experiência no Rock. Uma extensa “tour” pelos Estados Unidos, três marcantes álbuns: Fresh Cream (1966), Disraeli Gears (1967) e Wheels of Fire (1968), o elevaram a categoria de “superstars” Mas as constantes brigas de Baker e Bruce, a necessidade que Clapton tinha de procurar novos horizontes, além de um excesso de estrelismo tornaram o “Cream” sem controle e uma direção definida, tamanha a grandiosidade a que o grupo atingiu.

1968 – GRAVA COM OS BEATLES

Em 6 de setembro Clapton participa das gravações do “White Album” dos Beatles na música “While My Guitar Gently Weeps”, uma composição de George Harrison.

No mês de outubro, com o pseudônimo de “L´Angelo Misterioso” George Harrison grava com Cream a música “Badge” (Clapton,Harrison)

A despedida do Cream foi feita em grande estilo no Royal Albert Hall em dois shows no dia 26 de novembro de 1968.

Nos dias 10 e 11 de dezembro Clapton participa das gravações do antológico “Rock And Roll Circus” dos Rolling Stones. Eric, John Lennon, Keith Richards, Mitch Mitchell, Yoko Ono e Ivry Gittis ao violino, tornam-se a banda Dirty Mac

1969 – BLIND FAITH & DELANEY & BONNIE

Em fevereiro Clapton, Stevie Winwood, Ginger Baker e posteriormente Rick Grech, recrutado através de um anúncio em jornal, surgem com um novo super grupo: BLIND FAITH e a estréia foi no dia 7 de junho de 1969, no Hyde Park, em Londres para milhares de pessoas. Mas a fragilidade do supergrupo, não resistiu mais que 11 meses, um belo Lp e pelo menos um grande clássico, “Presence Of The Lord”, composta por Eric.

Em 13 de outubro de 1969, Eric apresenta-se em Toronto como guitarrista da Plastic Ono Band de John Lennon.

Em novembro e dezembro, esconde-se como integrante da banda DELANEY AND BONNIE AND FRIENDS, que abria os shows do grupo “Blind Faith”, em apresentações na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos (Fev 1970), que além do casal Bramlett em algumas apresentações tinha Dave Mason e George Harrison.

1970 – O PRIMEIRO DISCO DE CLAPTON E A OBRA PRIMA “LAYLA”

Incentivado e supervisionado por Delaney em janeiro de 1970, Clapton grava seu primeiro disco solo “ERIC CLAPTON”, tendo como convidados Delaney e Bonnie Bramlett, Leon Russel, Rita Colidge, Bob Keys, e os futuros The Dominos Jim Gordon, Carl Radle e Bobby Whitlock .

Em abril, ao lado de Stevie Winwood, Charlie Watts e Bill Wyman participa do disco de Howlin´Wolf, “The London Howlin´Wolf Sessions”.

Durante as gravações do primeiro disco solo do amigo George Harrison “All Things Must Pass”, entre maio e julho, nasce “The Dominos”.

Em junho é lançado o disco “Delaney & Bonnie And Friends On Tour with Eric Clapton”

Os “ex-Friends” juntam-se a Clapton e viram DEREK AND THE DOMINOS, que em algumas apresentações ao vivo conta com as participação de Dave Mason e George Harrison. Mas é no estúdio no meses agosto, setembro e outubro que sai a obra maior; “Layla And Other Assorted Love Songs” (Dez 1970), a música título “Layla” é um tributo de paixão ao amor e ao “blues”, tendo como convidado o esplêndido Duane Allman, guitarrista dos Allman Brothers Band.
A decepção do amor não correspondido por Pattie Harrison, esposa de seu meu melhor amigo o ex-Beatle George Harrison, as fracas vendas do disco, se não bastassem, a perda dos amigos Duane e Jimi Hendrix torna-o dependente da heroína. E o final da banda é apenas mais um passo.

1971 – O “CONCERTO PARA BANGLA DESH”

Em 1º de agosto de 1971, Eric Clapton participa do “Concerto para Bangla-Desh”, organizado por George Harrison e Ravi Shankar e os convidados Billy Preston, Bob Dylan, Leon Russel, Ringo Starr, Klaus Voormann, Jim Keltner e a banda Badfinger.

1972 – MUITAS PARTICIPAÇÕES EM DISCOS, COMO CONVIDADO...

Em janeiro é lançado o álbum triplo do “Concert For Bangla Desh”, em junho sai o disco “Cream Live – Vol.2”, em julho é lançado o disco de Bobby Keys, em que Clapton participa de quatro músicas, ao mesmo tempo que é lançado um coletânea chamada de “The History Of Eric Clapton”, que inclui duas músicas da Eric Clapton And The Powerhouse”.Em setembro é lançado o disco de John Lennon & Yoko Ono “Sometime In New York City”, Eric participa de uma “jam” com uma série de convidados. O tecladista Bobby Whitlock, ex-integrante do Derek And The Dominós, lança seu álbum”Raw Velvet”, Clapton toca em duas músicas.

1973 – O RETORNO AOS PALCOS NO “THE RAIMBOW CONCERT”

Clapton só viria a se apresentar em 13 de janeiro de 1973 ao lado de Pete Townsend, Jim Capaldi, Stevie Winwood entre outros, para duas apresentações ao vivo no The Raimbow Theater, em Londres.

1974 – TOMMY, BOB MARLEY E A PRIMEIRA ERIC CLAPTON BAND

No mês de março participa de Ken Russel, a ópera-rock “Tommy” do grupo The Who, na música de Sonny Boy Willianson “Eyesing To The Blind” e “Sally Simpson”.

Em abril de 1974, retorna ao trabalho após curar-se da heroína com um tratamento de neuroelétrico com a Dra. Meg Patterson e o acompanhamento de George Harrison, ele começa a gravar um novo material, incentivado pelo amigo Pete Townsend, que resultaria no elogiadíssimo “461 Ocean Boulevard” (ago 74) que inclui o sucesso “I Shot The Sheriff” do ainda desconhecido Bob Marley. Saudado pelos fãs, Eric retoma o prazer de tocar e forma a sua primeira ERIC CLAPTON BAND, para divulgar o disco.

1975 – ERIC & PATTIE VISITAM O BRASIL

Em 8 de janeiro de 1975 ao lado de sua “amiga” Pattie Boyd Harrison, Eric Clapton chega ao Rio de Janeiro para desfrutar umas férias, com que viria a casar em 27/03/1979.

Em abril é lançado “There's One In Every Crowd” e em agosto o disco ao vivo “E.C. Was Here”,

Ainda faz uma participação no disco “Desire” de Bob Dylan no mês de julho, na música “Romance In Durango”

publicado por Léo Machado as 09:12

1976 – ERIC CLAPTON E A THE BAND

Entre os meses de fevereiro e abril, Clapton, Bob Dylan, George Terry, Robbie Robertson, Ron Wood, Billy Preston, Rick Danko, Levon Helm, Van Morrison, Sergio Pastora, Richard Manuel, entre outro gravam “No Reason To Cry”.

Faz participações especiais nos discos de Joe Cocker, Rick Danko, Kinky Friedman, Stephen Bishop, Corky Laing, Ringo Starr e do filme “The Last WaltZ” do The Band.

1977 – OS SUCESOS DE “WONDERFULL TONIGHT” & “COCAINE”

Em janeiro grava com o vocalista Roger Daltrey (The Who), em fevereiro com Ronnie Lane e Pete Townsend e em maio entra no estúdio Olympic Sound, em Londres, para gravar o que viria ser o álbum “Slowhand” que inclui as músicas “Wonderfull Tonight” e “Cocaine” Só o “single” da última música, vendeu mais de 3 milhões de cópias só nos Estados Unidos.

Em outubro é lançado o disco póstumo e ao vivo de Freddie King, que tinha falecido em 28 de dezembro de 1976, com título de “1934-1976”.
Eric Clapton toca em “Tv Mama”,”Gambling Woman Blues” e “Further On Up The Road”.

1978 – UM NOVO DISCO E A FAMOSA “EUROPA IN TOUR 78”

Após uma extensa “tour” pelos EUA, Canadá, Alemanha e Espanha, Clapton entra no estúdio nos meses de agosto e setembro, para a gravação do álbum “Backless”.Bob Dylan o presenteia com duas músicas inéditas: “Walk Out In The Rain” e “If I Don´t Be There By Morning”.

No mês de outubro dá-se início as apresentações na Europa, tendo como show de abertura Muddy Waters. O cineasta Rex Pike uniu-se a comitiva do trem da turnê européia e registrou as imagens no documentário “Eric Clapton´s Rolling Hotel”.

1979 – O CASAMENTO DE “LAYLA” E ERIC

Em 27 de março Clapton casa-se com sua musa Pattie em Tucson, no Arizona. Nos dias 3 e 4 de dezembro apresenta-se ao vivo no Teatro Budokan, em Tókio, Japão. Essas gravações foram lançadas no disco “Just One Night” (Maio 1980)

1980 – OS DISCOS “TURN UP DOWN” E “ANOTHER TICKET”

Em janeiro grava com o ex-Faces Ronnie Lane. No mês de março com do ex-tecladista do Procol Harum Gary Brooker e Stephen Bishop.

No final de março e início de março, Eric Clapton entra no Surrey Sound Studios para gravar um novo álbum, gravando treze músicas, que a principio se chamaria “Turn Up Down”, foi rejeitado pela gravadora RSO, que queriam um sucesso e Clapton que atravessava um período pesado de álcool, consumindo até uma garrafa de conhaque por dia, ficou ainda mais deprimido com sua falta de perspectiva.

Mas, entre os meses de julho a agosto nas Bahamas, em Nassau no Compass Point Studios, Clapton volta ao estúdio e gravam o disco “Another Ticket”(Fev 1981).

1981 – CANCELAMENTO DE 47 APRESENTAÇÕES

Em fevereiro a música composta por Eric “I Can´t Stand It” sai em “single”, tendo como lado B “Black Rose” é sucesso.

Em 14 de março, Clapton é internado as pressas United Hospital, em St Paul, para um tratamento de úlcera, sendo uma delas do tamanha de uma laranja, pronta para explodir pelo excesso de bebida. Foram cancelados 47 apresentações.

Após a alta em 17 de abril, em férias no Seattle, Eric volta ao hospital pra recuperar-se de um acidente de automóvel, mas durante os exames foi constatada uma pleurisia e que um de seus pulmões estava parcialmente abalado. De volta a Inglaterra ficou fora de circulação durante 5 meses.

Em 9, 10 e 12 de setembro apresenta-se no “Secret Policeman´s Rock Concert” )Concerto Para Anistia Internacional) tocando duas músicas com Jeff Beck e “I Shall Be Released” no final com todos os convidados.

Nos meses de outubro, novembro e dezembro retoma as apresentações começando pela Escandinávia e terminando no Japão.

1982 – A ESTRÉIA NA GRAVADORA WARNER

Nos meses de setembro, outubro e novembro Eric volta aos estúdios, desta vez para gravar o disco “Money And Cigarrets”, o primeiro pela gravadora Warner, e cercado de novos integrantes na banda como o baixista Donald Duck Dunn, que foi integrante da Booker T & The MGs e músico de Otis Redding, o baterista Roger Wawkins que já tinha gravado com Aretha Franklin e o convidado Ry Cooder, um mestre da “slide-guitar”, que tinha gravado com os Rolling Stones.
No mês de dezembro, grava com Ringo Starr e com a dupla Chas And Dave.

1983 - OS EX-THE YARDBIRDS CLAPTON, JEFF BECK & JIMMY PAGE SE REUNEM

Em agosto Clapton grava juntamente com o baixista, ex-Pink Floyd Roger Waters, para gravações de seu álbum “Pros And Cons Of Hitch-Hiking”.

No dia 20 de setembro acontecem as apresentações do “A.R.M.S. Benefit Concert Group”, pela primeira vez pisava num palco ao lado dos ex-The Yardbirds, os guitarristas Jimmy Page e Jeff Beck, em ajuda ao músico Ronnie Lane que sofria de esclerose múltipla, organizado por Clapton e produzido por Glyn Johns que registrou o “A.R.M.S Concert” para lançamento comercial. Participaram ainda Charlie Watts e Bill Wyman dos Stones, Andy Fairweather-Low, Kenny Jones (The Who) e que tocara com Ronnie Lane no Faces, Stevie Winwood e o pianista e velho amigo Chris Stainton.

1984 – PHIL COLLINS E TURNÊ COM ROGER WATERS

O início das gravações do disco “Behind The Sun”, que tinha o título provisório de “One More Car, One More Rider” produzido por Phil Collins, acontecem em Monserrat nos meses de março e abril, mas a gravadora Warner rejeitou o matérial,
No mês de junho, Clapton participa como guitarrista da “Roger Waters Tour” ao lado do tecladista, arranjador e maestro Michael Kamen.

Em dezembro Eric Clapton conclui as gravações do disco “Behind The Sun” em Los Angeles, ao lado de músicos renomados de estúdio, como o tecladista Greg Phillinganes e o baixista Nathan East e a inclusão de novas músicas compostas por Jerry Willians, como “Forever Man” e “Something´s Happening” e a produção Ted Templeman E Phil Collins

1985 – O PRIMEIRO “CLIP” DE ERRIC CLAPTON

Em 2 de janeiro, Clapton filma seu primeiro “vídeo-clip”, com a música “Forever Man” e um documentário para Music Television (MTv) chamado “Documentary”
O álbum “Behind The Sun” é lançado em março.

Nos meses de maio e junho Eric e Michael Kamen estiveram compondo e gravando a trilha sonora de “Edge Of Darknes”, um seriado de televisão da BBC de Londres, que foi exibido no canal BBC2 em 6 partes, em 4 de novembro de 1985.

Em 13 de julho de 1985, Eric apresenta-se ao vivo no JFK Stadion, Philadelphia, para o histórico “Live Aid Concert”, tocando para milhões as músicas: “White Roon”, “She´s Waiting” e “Layla” e juntou-se a música “We Are The World” no final, reforçam um novo culto ao guitarrista “deus da guitarra”

No dia 21 de outubro participa de um especial para o Channel 4 TV, em comemoração aos 60 anos de Carl Perkins, ao lado de George Harrison, Ringo Starr, Dave Edmunds,Earl Slick e Rosanne Cash.

1986 – ÁLBUM “AUGUST”, FILME COM CHUCK BERRY E MOUTREUX

O álbum “August” gravado nos meses de abril e maio em Los Angeles, no Sunset Sound Studios, tem a participação de Tina Turner e produção de Phill Collins.

Em 20 de junho participa do 10º aniversário do “Prince´s Trust”, ao lado Elton John, David Bowie, Paul McCartney, Mick Jagger, Rod Stewart entre outros.

Em 9 e 10 de julho faz uma participação especial no Festival de Montreux ao lado de Otis Rush, Luther Alison e Robert Cray.

No dia 16 de outubro, Clapton participa da festa de aniversário de Chuck Berry, pelos seus 60 anos, cantando e tocando “Wee Wee Hours”, produzido por Keith Richards, que foi filmado e gravado e exibido nos cinemas com o título de “Hail! Hail! Rock ´n´Roll”, no Brasil como “O Mito do Rock”.

Em novembro é lançado o álbum “August”. Em dezembro, junto com David Samborn e Michael Kamen, gravam a trilha sonora para o primeiro filme da série “Lethal Weapon” (Máquina Mortífera)

1987 – ESPECIAL DE TV “SOUTH BANK SHOW”

Apresenta-se no Royal Albert Hall nos dias 6,7 e 8 de janeiro, com participações de Sting e Steve Winwood, no último dia.

Em fevereiro grava três músicas com Jack Bruce, para seu disco “Wildpower”.

No mês de abril, em Los Angeles, ao lado de Albert King, Stevie Ray Vaughan, Dr. John, entre outros, do especial para tv “B.B.King And Friends”.

Em 6 de outubro, apresenta-se ao lado de Buddy Guy no Ronnie Scott´s Club, em Soho, para inclusão no especial para tv “South Bank Show”, que inclui entrevistas com sua mãe, avó, além de material raro sobre Eric Clapton, que foi exibido em 6 de dezembro.

No mês de novembro George Harrison lança seu álbum “Cloud 9”, Eric Participa em quatro músicas.

1988 – A RETROSPECTIVA DE 25 ANOS VIRA “CLAPTOMANIA”

Em abril, a antiga gravadora Polygram e detentora da maior parte de seu acervo discográfico, inova o mercado lançando uma caixa comemorativa aos 25 anos de carreira, em 6 Lps, 4 fitas cassete ou 4 Cds, num total de 73 músicas. “CROSSROADS” impulsiona e renasce uma nova “Claptomania”.

Depois de separar-se de Pattie Clapton no início de 88, após discordarem do reconhecimento de paternidade do menino Conor, que Clapton teve com a atriz italiana Lory Del Santo, Eric se apresenta no Nelson Mandela 70th Birthday Tribute junto com a banda Dire Straits, tocando sete músicas.





1989 – GRAVA “JOURNEYMAN” COM A PARTICIPAÇÃO DE GEORGE HARRISON

Nos meses de janeiro e fevereiro faz 12 apresentações no Royal Albert Hall, em Londres. Em abril grava com Carole King.

Nos dias 20 e 21 de outubro grava o clip “Pretending” em Los Angelis.

Em novembro de 89 sai seu novo disco pela gravadora Reprise Records, do grupo Warner, chamado apenas de “Journeyman” onde retoma o “blues” e cercando-se de um time invejável de convidados, como: Robert Cray, Phil Collins e George Harrison.

Em dezembro toca os Rolling Stones no Convention Centre, Atlantic Centre, New Jersey a música “Little red Rooster” e “Boogie Chilin´” com a participação de John Lee Hooker.


1990 – A PRIMEIRA “TOUR MUNDIAL” INCLUINDO O BRASIL

Em janeiro de 90 faz 18 apresentações no impetuoso Royal Albert Hall, num ambicioso projeto com 3 bandas diferentes e 4 espetáculos distintos: (“solo”, “concert for eletric guitar”, “blues night” e “orchestra”). Em junho recebe o prêmio de melhor guitarrista do International Rock Awards e as homenagens de “Legenda Viva”.

Em 26 de agosto apresenta-se no Alpine Valley Music Theater, em East Troy, com Buddy Guy, Stevie Ray Vaughan, Jimmie Vaughan e Robert Cray. Stevie Ray Vaughan faleceu em acidente de helicóptero após este show.

A “tour” sul-americana iniciou em 29 de setembro pelo Chile, no mês seguinte no Uruguai e Argentina, culminando com seu show na Apoteose no dia 7 de outubro de 1990, na cidade do Rio de Janeiro, pela primeira vez no Brasil. Um público de aproximadamente 50 mil pessoas coroou a estréia da “tour in Brasil” que teve mais 5 capitais, culminando os dias 19, 20 e 21 em São Paulo.

Ao mesmo tempo em que nos EUA era lançado uma caixa c/3 cds em comemoração aos 20 anos do disco “Layla And Other Assorted Love Songs”, incluindo “Jams”, “Outtakes” e “Aternative Masters” do grupo Derek And The Dominos, chamado “The Layla Sessions-25th Anniversary Edition”.

1991 – AS “24 NGHTS” E A TRAGÉDIA

Em fevereiro de 1991, Clapton apresenta-se no Royal Albert Hall durante 24 nights com vários convidados, entre eles Buddy Guy e Robert Cray. No dia 20/02/91 ele ganha o premio “Grammy” como o melhor cantor de rock pela música “Bad Love”.

Trinta dias depois, mais uma tragédia, seu filho Conor Clapton de 4 anos e meio, cai do 53o- andar do Edifício Gallera, Rua 57- Leste, em Manhattan, Nova York e morre. O isolamento por completo do guitarrista dura 5 meses, só reaparecendo por ocasião do lançamento do disco “24 Nights” em outubro de 1991 em uma entrevista exclusiva para revista Rolling Stone.

E no mês de dezembro, com a Eric Clapton Band, acompanha George Harrison numa “tour” pelo Japão.
Os 12 shows resultaram num disco ao vivo chamado: “George Harrison Live in Japan with Eric Clapton And His Band”.

1992 – “TEARS IN HEAVEN” E O “UNPLUGGED MTV”

No dia 29 de janeiro de 1992 é lançada uma nova trilha sonora composta por Eric, chamada “Rush”. A música “Tears in Heaven”, uma homenagem a seu filho, é incluída nesta trilha para o cinema e torna-se um sucesso internacional.

Em 27 de junho deste ano, Eric Clapton apresenta-se com Elton John no enorme Estúdio Wembley, em Londres. Num projeto previsto para mais de 150 shows em diversos países que terminou não acontecendo.

Clapton segue em julho para a Suíça para apresentar-se no 26o- Festival de Mountrex.
e um especial para o canal da MTV Europa, gravado em 16 de janeiro de 1992, sai em agosto o disco “Unplugged” com “standars”de blues e algumas composições suas, entre os quais uma versão acústica da clássica “Layla”. Com a tiragem inicialmente limitada, o disco virou um estrondoso sucesso graças a canção “Tears In Heaven” incluída numa versão ao vivo composta em homenagem ao filho Conor.

Em 16/10/92, Eric Clapton participa do Tributo a Bob Dylan, tocando 4 músicas. Entre os convidados estava George Harrison, Jonnhy Winter, Neil Young, The Band, numa lista que incluía mais de 40 músicos.

1993 - CLAPTON É PREMIADO COM 6 GRAMMYS

No dia 9 de janeiro de 1993, Clapton é indicado para receber 9 Grammys, concedido pela Academia Nacional de Artes e Ciências de Gravação dos Estados Unidos. Três dias depois, ou seja, no dia 12, aconteceu a 8a- edição do “Rock’n Roll Hall of Fame”, que incluiu o lendário grupo “CREAM” entre os homenageados. Os ex-integrantes Clapton, Jack Bruce e Ginger Baker renderam-se e não resistindo, tocam 3 músicas em homenagem aos 25 anos de extinção da banda e tocaram: “Crossroads”, “Sunshine Of Your Love” e “Born Under A Bad Sign”, sendo a última em homenagem a Albert King que tinha falecido em 21 de dezembro de 1992.

Na primeira quinzena de fevereiro foi vinculado nos principais canais de televisão nos Estados Unidos, incluindo a MTv, um comercial de prevenção a acidentes em sacadas e janelas, sendo Clapton, porta voz da mensagem.

No dia 24 de fevereiro de 1993, aconteceu a premiação da 35a- edição do Grammy, no Shrine Auditoriun, em Los Angeles. Clapton que tinha sido indicado em 9 premiações, recebeu 6 Grammy:
- Álbum do Ano: ‘Unplugged” de Eric Clapton
- Melhor Cantor Pop: “Eric Clapton”
- Canção do Ano: “Tearns In Heaven”
- Melhor Produção: “Unplugged” de Russ Tilteman
- Melhor Canção de Rock: “Layla”
- Melhor Cantor de Rock: “Eric Clapton”
Em março de 93, Clapton realiza um velho sonho, grava com Ray Charles a música “None Of Us Are Free” e em abril é escolhido pela revista “Playboy” como o “melhor vocalista” e como o “concerto do ano”.
Em julho toca com Albert Collins, B.B.King, Jeff Beck e Buddy Guy no Apollo Hall of Fame, em New York. No mês de agosto grava a música “Stone Free” num álbum tributo a Jimi Hendrix.

1994 – CLAPTON GRAVA DISCO SÓ COM “COVERS” DE BLUES

Em setembro de 94, o esperadíssimo álbum totalmente dedicado ao “blues”, com releitura de “clássicos dos mestres” que influenciaram sua trajetória, “From The Cradle” é lançado e pela primeira vez um disco totalmente de “blues” entra direto para parada da Billbord.

1995 – RELANÇAMENTO DE “ERIC CLAPTON´S RAIMBOW CONCERT”

Em julho de 1995, o disco “Eric Clapton’s Raimbow Concert”, gravado em 13 de janeiro de 1973 no Royal Albert Hall, é relançado com novo design de capa e um livreto com novas fotos e 8 “bonus tracks”.

1996 – DISCO “CROSSROADS 2”

Entre 18 de fevereiro e 3 de março de 1996 apresenta-se no Royal Albert Hall.

Em abril, a Polydor detentora da maior parte da discografia do Clapton, lança “CROSSROADS 2 (Live In The Seventies)” com 4 cds “ao vivo” cobrindo o período de 1974 a 1978, que inclui “bonus tracks”, faixas inéditas e raridades de estúdio.

1997 – “GRAMMY”, A BANDA “LEGENDS” & EO “TDF”

A festa da 39a- edição do Grammy em 1997 no dia 26 de fevereiro no Madison Square Garden, em NY, deu a Clapton mais três prêmios: “Disco do Ano”, “Melhor Música” e “Cantor Pop” pela música de Babyface “Change The World”, que fez parte da trilha sonora do filme “Phenomenom”. Participa do disco “Deuces Wild” de B.B.King, na faixa “Rock Me Baby” Na Segunda quinzena do mês outubro faz uma “tour” em Tóquio, no Japão e em 11 de julho de 1997, na 31ª edição do Festival de Mountrex, Suíça, a primeira apresentação do grupo “Legends” que além de Clapton, incluiu Marcus Miller, o saxofonista David Samborn, Joe Sample e o baterista Steve Gadd num material basicamente instrumental e inédito.
Neste período, Clapton usou o nome fictício de “X-Sample”, numa colaboração com tecladista e produtor Simon Climie, todo ambientado no gênero new age, lançam o disco com o título T.D.F. “Retail Therapy”.


1998 – “PILGRIM” E O BOX DO “CREAM”

Em março de 98, Eric Clapton lança o primeiro disco totalmente inédito, desde “Journeyman” em 89; o “single” “My Father`s Eyes” extraído do novo Cd “Pilgrim” composta na época reclusa de Clapton, inspirada em seu filho Conor que faleceu em 1991, entrou de imediato na lista da Billbord.

No segundo semestre, a Polydor lança o disco “Those Are The Days” do lendário power trio Cream, numa caixa em 4 cds com “takes alternativos”, “faixas raras” e “shows ao vivo”. Também empresta sua guitarra ao lendário John Lee Hooker na faixa “Boogie Chillen” incluída no disco “The Best Friends”.

A “tour” do disco “Pilgrim” entrou para listagem como uma das 10 mais rentáveis excursões de 98, juntamente com: U2, Rolling Stones, Janet Jackson.
Em outubro de 1998, Eric Clapton fundou uma clínica para dependentes químicos chamado: “Crossroads” com o objetivo de ajudar no tratamento do alcoolismo e no abuso de drogas.



publicado por Léo Machado as 09:12

1999 – LEILÃO DE GUITARRAS, SHOW BENEFICIENTE E TRILHAS SONORAS

Em 5 de janeiro de 1999, é lançado o disco em homenagem a Jimmy Rogers chamado: “Blues, Blues, Blues”, Clapton toca em 3 músicas, participam do disco: Stephen Stills, Jimmy Page & Robert Plant. Também é indicado para o 41o- annual Grammy como “Melhor cantor Pop” e “Álbum do ano”, respectivamente, pelo disco “Pilgrim”.

No dia 17 de fevereiro de 99, Clapton anunciou na Inglaterra que iria leiloar 100 das suas 150 guitarras para arrecadar fundos ao centro de reabilitação de drogados, que fica na Ilha de Antígua, no Caribe. O leilão aconteceu no dia 24 de junho, em Nova York.

Em abril de 1999, é desfeita a parceria Eric Clapton & Roger Forrester, uma união de amizade e negócios que durou aproximadamente 30 anos.

Em 30 de junho toca no Madison Square Garden, em NY, também em beneficio ao centro de reabilitação “Crossroads”, com a participação de Bob Dylan. O mês de junho também é marcado pelos lançamentos dos discos de Ronnie Lane “April Fool” em que Eric toca três músicas inéditas, uma caixa com 4 cds, com edição limitada de apenas 500 cópias. Também de Ronnie Lane, saiu o disco “Plonk”. Clapton toca na faixa “The Calling” no disco de Carlos Santana, o premiadíssimo “Supernatural”. Saiu também uma homenagem chamada: “The Blues Power: The Songs Of Eric Clapton”(22/06/99), com a participação de vários artistas, entre eles: Buddy Guy “Strange Brew”, Bo Diddley “Before You Accuse Me”, Otis Rush “Old Love”, entre outros.

Em julho de 99 é lançado “Eric Clapton Blues”, cd duplo com faixas em estúdio e gravações ao vivo, sendo 5 músicas inéditas, entre elas “Futher On Up The Road” com Freddie King.

Compõe “Blue Eyed Blues” para o filme “Runaway Bridge” estreado por Julia Roberts e Richard Gere.

E em 2 de novembro de 1999 é lançada a trilha sonora do filme “The Store Of Us” composta por Clapton.

No dia 9 inicia uma série de 14 concertos pelo Japão.

A revista “Guitar Techniques” escolhe os 10 maiores “riffs” de guitarra de todos os tempos, incluindo “Layla” (2º) com Derek And The Dominós e “Sunshine Of Your Love” (8º) do Cream.


2000 – SAI DISCO COM B.B.KING & ERIC CLAPTON

Em janeiro de 2000, Clapton realiza um velho sonho, entra em estúdio tendo ao lado o “Rei do Blues” B.B.King e começam a gravar o maravilhoso “Riding With The King”(03/jun/2000), tendo como convidado Doyle Bramhall que tinha lançado o disco “Jellycream”, que Eric encantou-se em sua “tour” japonesa, chegando a gravar “I Wanna Be” e “Mary You”.

Eric Clapton é escolhido como um dos guitarristas mais importantes do “milênio” em duas publicações: “Guitar World” (3º) e “Guitar Magazine” (2º).

2001 – “REPTILE” E SHOWS NO BRASIL

As apresentações em fevereiro de 2001 no Royal Albert Hall, marcou o início de uma nova “tour” mundial, incluindo a América do Sul. As apresentações no Brasil aconteceram o mês de outubro em São Paulo e Rio Janeiro.

Em 5 de março, Eric Clapton lançou seu Cd “Reptile”, que além sua composições incluiu músicas de J.J.Cale, Ray Charles, James Taylor e ainda duas músicas instrumentais, sendo a faixa título uma “bossa nova” em homenagem ao brasileiro João Gilberto.


2002 – CASAMENTO DE ERIC CLAPTON

No dia primeiro de janeiro, Eric Clapton casa-se com Melia McEnery. Em 29 de fevereiro de 2002 com a sua direção musical, organizou um tributo a George Harrison no Royal Albert Hall, com muitos convidados Jeff Lynne, Paul McCartney, Ringo Starr,Tom Petty, Billy Preston.


2003 – SHOW COM JOHN MAYALL PARA UNICEF

Com o título de “Cream – BBC Sessions” é lançado em 25 de abril pela primeira vez as 22 gravações feitas pelo Cream na Rádio BBC de Londres de 1966 a 1968.

Em 19 de julho de 2003 no Liverpool`s King´s Dock, na Inglaterra, Eric Clapton se apresentou no “70th Birthday Concert”, em homenagem aos 70 anos de John Mayall que contou também com a participação especial de outro ex-Blues Breakers, o guitarrista Mick Taylor, hoje um ex-Rolling Stones, com renda revertida a INICEF.

Clapton ainda participa do álbum “Blues Singer” de Buddy Guy.

No mesmo ano é lançado oficialmente o dvd “Eric Clapton And Friends” gravado famoso National Exibition Centre, em Birmingham (UK), em 15 de julho de 1986, com Phil Collins na bateria, Nathan East e Greg Phillinganes, em uma das melhores apresentações do período do disco "August"

2004 – “EUROPEAN TOUR”, “CROSSROADS GUITAR FESTIVAL” EO LEILÃO DA BLACKIE

Durante os meses de março, abril e maio deu início a "European Tour 2004" que se estendeu pela França, Suíça, Alemanha, Irlanda, Dinamarca, Escócia e culminou com 6 datas no ROYAL ALBERT HALL nos dias 4, 5, 7,8, 10 e 11 de maio.

Em 23 de março foi lançado o disco “Me & Mr. Johnson”, numa clara homenagem a seu ídolo Robert Johnson O lançamento do novíssimo álbum de ERIC CLAPTON é dia 23 de março. Em 14 de maio de 2004, com o título de "Power Of Soul", um tributo a Jimi Hendrix, Clapton toca na faixa “Burning Of The Midnight Lamp”.

Nos dias 4,5 e 6 de junho aconteceu o "Crossroads Guitar Festival” no Fair Park, em Dallas. Evento musical criado por EC para levantar fundos para o "Crossroads Centre Antigua” centro de tratamento e educação, agora uma entidade independente, fundando por Eric Clapton em 1998. Eric e J.J.Cale tocaram juntos no dia 5. (DVD lançado em 19 de outubro)

ERIC CLAPTON apresentou-se ao lado de J.J. Cale no Crossroads Guitar Festival em Dallas no sábado, 5 de junho de 2004

Dia 24 de junho de 2004 na casa de Leilões CHRISTIE´S, em New York, aconteceu o "Crossroads Guitar Leilão". Também um evento beneficente para o "CROSSROADS CENTRE", que resultou na venda de suas principais guitarras que juntou ao longo de sua carreira de mais 40 anos A vedete deste leilão, foi guitarra "FENDER STROCASTER 1956/1957" mais conhecida como "BLACKIE", uma das guitarras mais famosas no mundo e de toda a história da Fender, que arrematada pala quantia de $959.500 dólares, ou seja, "a guitarra mais cara até hoje vendida em leilões

No dia 29 de agosto Clapton foi agraciado com o Hollywood´s RockWalk, pela sua obra musical e por suas realizações como guitarrista, além de sua contribuição a música. Eric recebeu uma placa comemorativa e teve suas mãos e assinatura registrada em mármore no Sunset Bouleward.

Gravou “Blue Moon” no álbum de Rod Stewart "Stardust - The Great American Songbook Vol III.
Em 7 de dezembro lançou CD+DVD "Sessions For Robert J." que versões acústicas e elétrica de clássicos de Robert Johnson.

2005 – “BACK HOME” COM MÚSICAS INÉDITAS

No dia 15 de Janeiro, Clapton e Roger Waters apresentam-se do "Concerto da Esperança" em prol das vítmas do Tsunami, tocando e cantando “WishYou Were Here”, transmitido por vários canais de televisão dos Estados Unidos

Participa do cd “Heart And Soul” de Joe Cocker chamado apropriamente de "Heart and Soul" lançado nos Estados Unidos em 29 de janeiro de 2005. Também em janeiro a Martin lançou o “Bellezza Negra”, um violão personalizado que levou o nome Eric Clapton

Lançado no dia 12 de abril, o álbum de estúdio do extraordinário baixista MARCUS MILLER, chamado de "Silver Train". A faixa título, inspirada num poema de Langston Hughes chamado "In Time of Silver Rain", que foi composta juntamente com Eric Clapton a 7 anos atrás quando faziam um "tour" pela Europa com "Legends"

Depois de muitas especulações em torno de uma possível reunião do lendário CREAM, nos dias 2, 3, 5 e 6 apresentam-se em Londres no Royal Albert Hall (dvd lançado em outubro). E nos dias 24, 25 e 26 de outubro no Madison Square Garden em Nova York

"Back Home" o primeiro álbum de composições inéditas de Eric Clapton em cinco anos, além de incluir músicas de George Harrison e Stevie Wonder lançado no dia 30 de agosto.

Participa do disco "Les Paul & Friends: American Made World Played LES PAUL" lançado em 29 de agosto e do álbum em homenagem aos 80 anos de B.B.King “80” na faixa The Thrill Is Gone” lançado em 13 de setembro. No dia 17 de setembro no Rose Theater, na cidade de Nova York, EC e John Mayer tocam “Broken Hearted”

Em 25 de outubro foi relançado CD & DVD do "The Concert For Bangla Desh" realizado por George Harrison e Ravi Shankar numa edição luxuosa com som remasterizado e bônus.

Lançado mundialmente em 8 de novembro uma nova coletânea de Bob Marley - "Africa Unite: The Singles Collection" produzida pelos dois irmãos Marley que chamaram Clapton para gravar uma parte de guitarra de "Slogans", uma música inacabada.


2006 - "ERIC CLAPTON 2006/2007 WORLD TOUR" E DISCO COM J.J.CALE

Em 21 de março saiu o dvd/cd "Otis Rush & Friends featuring Eric Clapton and Luther Allison: Live At Montreux 1986"

Em 4 de abril um novo dvd do Cream: "Disraeli Gears" Classic Álbum.
Lançada em dvd no dia 10 de abril, a estréia histórica do BLIND FAITH "London Hyde Park 1969".

No dia 5 de maio estreou a "ERIC CLAPTON 2006/2007 WORLD TOUR", no Estádio La Palestre, na cidade de Le Cannet, na França. No dia 16 de maio de 2006, faz 7 shows no Royal Albert Hall, em Londres.

O primeiro disco solo de ERIC CLAPTON, chamado simplesmente de "Eric Clapton", lançado em agosto de 1970, teve uma "Deluxe Edition" (Edição de Luxo) pela gravadora Universal, totalmente remasterizado e com “bônus tracks” de maio de 2006

Em 19 de setembro nos EUA, a gravadora Eagle Rock Entertainment disponibilizou o DVD "Eric Clapton: Live At Montreux 1986"

Em 26 de setembro é lançado o disco “Last Man Standing” de Jerry Lee Lewis com a participação de amigos como: Jimmy Page, B.B.King, Neil Young, Keith Richards e Buddy Guy. Eric Clapton participa da música “Trouble In Mind”

Eric Clapton e o compositor de um de seus maiores sucessos J.J.CALE, gravam juntos pela primeira vez e lançaram no dia 7 de novembro 2006. "The Road To Escondido".

Em 2 de novembro é relançado o disco “John Mayall´s Bluesreakers With Eric Clapton – Deluxe Edition” com 2 discos, sendo um stereo e outro na versão orinal em mono.

Em 21 de novembro nos Estados Unidos, mais um DVD "Cream: Classic Artists". A reunião, a trajetória e a história autorizada em edição de luxo com depoimentos de Eric Clapton, Ginger Baker e Jack Bruce.

Fonte: http://www.ericclaptonbiografia.blogger.com.br/

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pare de fumar!

Hábitos anti-fumo
O primeiro passo é, sem dúvida, decidir firmemente largar o cigarro. Sem essa determinação, nada vai funcionar. Por isso, é preciso estabelecer os motivos para abandonar o vício e, uma vez listados, planejar a data de preferência, um momento tranqüilo da vida, longe de estresse. Se você fumar mais de 15 por dia, procurar um médico pode fazer toda a diferença. Além disso, é preciso identificar os gatilhos que disparam a vontade de fumar: tem gente que gosta de acender um cigarro depois café, ou quando vai a um barzinho ou depois da relação sexual. Trace estratégias para neutralizar esses momentos.

Mas os brasileiros têm motivos para comemorar. Uma pesquisa recente mostrou que o Brasil é um dos países à frente na luta contra o tabagismo: em 14 anos, o número de fumantes no país caiu 35%. Enquanto em 1989 34,8% dos brasileiros fumavam, esse número desceu para 22,4% em 2003.

Como só uma minoria consegue se manter firme na decisão sem encarar um processo pra lá de doloroso e fracassado a Medicina tem remédios à disposição para ajudar a vencer o desconforto da parada de fumar. Aqui entram drogas à base de nicotina, a bupropiona (um antidepressivo de primeira linha) e a vareniclina, que chegou recentemente. O tratamento costuma durar entre 8 e 12  semanas, mas pode ser prolongado. A taxa de sucesso está entre 30% e 60%. Atenção: os remédios nunca devem ser tomados sem orientação médica.

Os medicamentos nicotínicos são os adesivos e o chiclete de nicotina, prescritos de tal forma que a quantidade da droga seja similar à consumida pelo fumante. Gradativamente, essa dose é reduzida. É eficaz e seguro, mas você deve largar o cigarro imediatamente para não haver intoxicação. A bupropiona é muito eficaz, mas o tratamento costuma durar até 12 meses.

Qual programa devo escolher para parar de fumar? Um programa para parar de fumar deve:

Ter ao menos de 4 a 7 sessões que incluam material de auto-ajuda e terapia
Sessões que durem, no mínimo, de 20 a 30 minutos
Continuar até duas semana depois que você parou de fumar
Caber no seu bolso

Muitos programas são de graça ou custam muito pouco, outros custam mais. Fuja de programas que prometam fazer você parar de fumar facilmente ou que anunciem um método secreto, que funciona melhor do que outros. Não se esqueça de que não existe mágica!
Pastilha - Getty Images
O que devo saber sobre a terapia de reposição da nicotina?

Chicletes e pastilhas: liberam a nicotina aos poucos pela boca

Adesivos de nicotina: são fixados na pele e liberam de forma gradual a nicotina da pele para o seu sistema circulatório

Spray nasal de nicotina: é usado como qualquer outro spray nasal

Spray de nicotina: joga um vapor de nicotina pela sua boca e garganta

Como funciona

A terapia de reposição da nicotina ajuda a diminuir a abstinência e o desejo de suprir seu corpo com nicotina. Contém cerca de 1/3 a ½ da quantidade de nicotina contida em um cigarro. As pessoas se tornam dependentes da nicotina porque ela aumenta o nível de certas substâncias químicas, como a dopamina no cérebro. Isso traz uma certa sensação de prazer e relaxamento, que leva a pessoa a querer fumar mais.

Com os adesivos, pastilhas, sprays ou chicletes de nicotina, o nível de dopamina é mantido no cérebro, por isso os sintomas da abstinência deixam de existir. A diferença é que esses produtos de reposição do nível da nicotina levam mais tempo do que um cigarro para liberar a nicotina no seu corpo. Assim são menos propensos a causar dependência. A terapia de reposição é segura quando usada de forma adequada.

Vale lembrar que a nicotina não é a substância mais prejudicial do cigarro. Alcatrão, monóxido de carbono e outras substâncias químicas do cigarro fazem mal à saúde.

Por que ela é usada
A terapia de reposição da nicotina é usada pela maioria das pessoas que está tentando parar de fumar. É especialmente útil se você tem um forte vício pela nicotina. Mas ela pode não ser adequada se você está grávida ou tem problemas do coração. Consulte seu médico sobre isso. Esse tratamento também não é recomendado para pessoas menores de 18 anos porque esses medicamentos só foram testados em adultos. Os efeitos colaterais em jovens são desconhecidos.

Qual a eficácia desse tratamento?
Usar algumas formas de terapia de reposição da nicotina dobra sua chance de parar de fumar. Todas as formas de reposição da  nicotina parecem ser igualmente eficientes quando usadas de forma adequada. Suas chances de parar de fumar aumentam quando você combina uma terapia de reposição da nicotina com um programa completo para parar de fumar, o que inclui estabelecer uma data para o último cigarro, um plano para lidar com as tentações, ter ajuda médica e terapia ou grupos de apoio.  
Parar de fuma - Getty Images
Efeitos colaterais
Todas as formas de reposição da nicotina possuem efeitos colaterais, mas eles variam conforme a modalidade escolhida. Parar de usar repentinamente a reposição de nicotina pode causar os mesmos sintomas que você teria ao parar de fumar. Mas os sintomas são amenizados se você diminuir gradualmente a dose do tratamento aos poucos. É possível alguém se tornar dependente desses tratamentos, mas isso é raro.

Chiclete: gosto ruim, sensação de comichão na língua enquanto é mascado, soluço, náusea, queimação e dor na mandíbula de tanto mascar.

Pastilha: mal-estar no estômago, soluço, azia, dor de cabeça, gases.

Adesivos: erupção cutânea no local onde o adesivo é colocado e problemas para dormir quando se usa um adesivo de 24 horas. Isso pode acontecer porque seu corpo não está acostumado a receber nicotina enquanto você está dormindo. Remover o adesivo às 20h pode ajudar a reduzir os efeitos colaterais.

Spray nasal: sensação de queimação no nariz ou na garganta, que costuma desaparecer com uma semana de uso, nariz escorrendo, olhos lacrimejando e tosse. Afeta principalmente as vias respiratórias. Por isso pode não ser uma boa opção se você tiver problemas respiratórios.

Inalador: tosse, garganta arranhando, estômago revirado. Também pode não ser uma boa idéia se você tiver problemas respiratórios.

Para pensar
Não fume enquanto você estiver fazendo o tratamento de reposição da nicotina. Você pode ter uma overdose, com dor de cabeça, enjôo, náusea, confusão mental e vômito. Quando você tiver terminado a terapia de reposição da nicotina, você terá diminuído em muito sua dependência. Também terá se acostumado a não fumar nos horários habituais. Ao terminar o tratamento, você ainda pode apresentar alguns sintomas de abstinência. Mas eles não vão durar e serão menos intensos.

E se eu voltar a fumar de novo? Um escorregão é o termo usado quando você fuma de um a dois cigarros depois que deixou de fumar. A maioria das escorregadas ocorre cerca de uma semana depois de a pessoa ter parado de fumar. Mas muitas pessoas voltam a fumar depois de uma escorregada, por isso não se deixe escorregar pensando que você pode parar depois de um cigarro. É comum um escorregão despertar sentimentos negativos, como auto-crítica e depressão. Isso pode trazer a sensação de falta de controle e, possivelmente, a mais escorregões e até ao retorno ao fumo.

Quando você der de cara com uma forte tentaçãoReconheça os vários benefícios para a saúde que você tem experimentado. Evite pensar que um cigarro não faz mal . É pouco provável que apenas um cigarro seja suficiente. Lembre-se o quão difícil foi parar e reconheça que você não quer enfrentar esse desafio de novo. Evitar escorregões é a melhor alternativa, mas se não for possível, responda imediatamente a ele. Um escorregão não é uma recaída, mas, se você não estiver preparado, pode levar a uma recaída.

Depois de escorregar, considereReconheça o escorregão como um breve retorno a um velho hábito, uma ação que nada diz sobre seu comportamento futuro. Escorregões não são sinais de fracasso, por isso, não desista. Fale com alguém em quem você confie sobre isso. Dificulte o acesso aos cigarros. Não compre um pacote e não vá a lugares onde seja fácil pedir um cigarro a alguém. Não se deixe acender outro cigarro por pelo menos duas horas. Só aí decida se você realmente precisa dele.
Cigarro - Foto Getty Images
Estabelecendo metas
Um jeito de conseguir atingir seu objetivo é ir estabelecendo pequenas metas. Toda vez que você conquistar uma delas, terá uma sensação de orgulho, o que o ajudará no caminho para livra-se do vício. Estabeleça seus objetivos de forma clara: Escreva-os ou diga a alguém o que você está tentando fazer. Objetivos precisam ter quando , por quanto tempo e o que. Por exemplo: Vou escrever um diário com o meu comportamento sem o cigarro por uma semana.

Recompense-se ao atingir um objetivo: parar de fumar é um processo longo e cada pequeno sucesso merece uma comemoração. Não se puna ao não atingir suas metas. Em vez disso, se dê um agrado ao atingi-las.

Determine seu ritmo: você pode querer ou precisar parar de forma gradual, ao longo de meses ou até de um ano. Estabeleça uma velocidade razoável.

Seja realista: você pode se sentir muito excitado com seu plano para parar de fumar. Tome cuidado para não estabelecer metas que estejam acima daquilo que você pode cumprir. Coloque metas realistas.

Prepare-se para parar
Quando você sente prazer em fumar, é difícil pensar em parar. Estar preparado pode ajudar. Antes de jogar o cigarro fora, prepare-se para uma vida sem nicotina.

Motivação
O que poderia motivá-lo a parar de fumar? Pense nisso. Manter-se saudável é um bom motivo para os adolescentes pararem de fumar. Talvez você queira ter mais o controle de sua vida do que se sentir controlado pelo cigarro.

Riscos
Quais os riscos associados ao fumo? Faça uma lista. Converse sobre isso com o seu médico. Você pode se preocupar com:

Problemas de saúde. Você perde o fôlego quando sobe escadas? Seus sintomas de asma estão piorando? Você está tossindo muito?

Riscos à saúde de longo prazo. Você teme um infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC)? E alguma doença pulmonar ou câncer?

Riscos aos outros. Você teme que membros da sua família tenham câncer de pulmão ou doenças do coração? Você já pensou que seus filhos podem começar a fumar por conta do seu exemplo? Você está ciente que seu bebê pode ter morte precoce se você fuma? Talvez seus filhos tenham infecções de ouvido regularmente. Você está consciente que seus filhos possam vir a sofrer de asma?

Recompensas
O que você ganha em parar?

Uma aparência mais jovem e um corpo saudável. Dê um bom exemplo aos outros, especialmente às crianças. Se você fuma, seu filho tem maior tendência a fumar. Se seu filho adolescente fuma, ele tem 1,5 vezes mais chances de parar de fumar se você der o exemplo. Se seu filho nunca fumou durante a adolescência, há maior probabilidade de ele nunca começar a fumar no futuro. Economize dinheiro abandonando as despesas com fumo.

Dificuldades
O que poderia fazê-lo voltar a fumar? Tentações podem ser eventos, lugares ou mesmo pessoas. Você tem o hábito de fumar depois do almoço ou durante o happy hour nas sextas-feiras? Você não pode evitar sempre esses perigos. Mas pode desenvolver uma estratégia para ajudá-lo. Outras barreiras e possíveis soluções incluem:

Abstinência de nicotina. Pessoas que fumam diariamente têm sintomas (como irritabilidade, insônia ou falta de concentração) quando tentam parar de fumar. Há medicações que podem ajudar a controlar esses sintomas. Começar um novo hobby e fazer exercícios também pode ser benéfico.

Tentativa fracassada. Se você não conseguiu parar anteriormente, não seja duro consigo mesmo. Estudos mostram que cada vez que você pára, fica mais forte e aprende mais sobre o que ajuda e atrapalha nesse processo. Muitas pessoas tentam parar muitas vezes antes que isso finalmente aconteça.

Ganhar peso. Você pode engordar quando deixar de fumar. Não tente evitar isso adotando uma dieta rigorosa ao mesmo tempo. Isto tornará o processo ainda mais difícil. Em vez disso, mantenha-se ativo o que ajuda a queimar calorias. Muitos medicamentos que ajudam a parar de fumar também podem contribuir para evitar que você engorde até estar pronto para lidar com os quilos extras.
Depressão. Remédios e terapia podem ajudar a tratar depressão.

Falta de apoio da família ou amigos. Encontrar pessoas que valorizem seus esforços pode aumentar suas chances de parar.

Estresse. O estresse pode levar de volta ao fumo. Aprenda novas maneiras de tratar o estresse para vencer essa dificuldade.

Álcool. Ingerir bebida alcoólica pode aumentar sua vontade de fumar. Você pode tentar beber menos durante as três primeiras semanas sem o cigarro.

Morar com fumante. Se a pessoa decidisse parar também, seria mais fácil para você. Se essa opção não existe, converse com ela para não fumar perto de você.

Sentir falta de hábitos ou rituais ligados ao fumo ou não ser capaz de evitar tentações que o levam a um cigarro ou cachimbo. Uma estratégia que não funciona bem é substituir cigarros por charutos ou cachimbos como um primeiro passo para deixar de fumar. Passar a fumar um cigarro "light" também é outra estratégia errada. Esses cigarros "light" não são mais seguros que os cigarros tradicionais.

Adolescentes, especialmente garotas, temem engordar, não se dar bem em eventos sociais ou não ser capazes de contornar situações estressantes se pararem de fumar. Roupas da moda e mais disposição podem aumentar suas chances de se dar bem. Além disso, sentir-se bem fisicamente pode ajudar os adolescentes a lidar com o estresse de uma maneira mais saudável do que por meio do cigarro.

Repetição
Lembre-se sempre por que você quer parar de fumar. Faça uma lista de suas razões para parar e os benefícios futuros. Ponha essa lista na cabeceira da cama, na sua carteira, ou na geladeira. Dê uma olhada nela sempre que puder, durante o período de luta contra o cigarro. Adicione a qualquer momento alguma outra razão ou novo benefício, caso você lembre. Se você já tiver tentado parar antes, lembre-se que a maioria das pessoas tenta muitas vezes antes de conseguir pra valer. Não desista.

Fonte: Yahoo!