Para começar a gostar de blues – lista resgatada e incrementada
Por Regis Tadeu . 06.06.11 - 16h18
Alguns anos atrás, logo quando comecei a escrever aqui para o Yahoo!, andei elaborando umas listas para quem não sabia nada a respeito de um determinado gênero, mas que tinha o interesse em conhecer. Lembro bem que a receptividade foi bastante positiva, a ponto de até hoje ter gente que me para na rua para agradecer por aquelas “introduções” a universos musicais realmente sensacionais – uma delas, aquela que aborda o reggae, está na atual plataforma do Yahoo!.
E é justamente aí que reside um problema. Grande parte daqueles textos se perdeu quando houve uma mudança nos trâmites tecnológicos aqui no Yahoo! e muita gente ainda me pergunta onde pode encontrar aqueles textos “perdidos”. Foi pensando nestas pessoas e em todos aqueles que não fazem a menor ideia do que estou querendo dizer aqui, neste exato momento, que resolvi resgatar a mais pedida das listas desaparecidas: “Como começar a gostar de blues”. Sim, é isto mesmo. O que você vai ler – e ouvir e assistir também – é a lista original, atualizada com vídeos e sons.
Agora, preste atenção: ESTÁ NÃO É UMA LISTA COM OS MELHORES DISCOS DE BLUES!!! É apenas uma seleção de discos que indico PARA QUEM NÃO CONHECE NADA DE BLUES! Escrevo em caixa alta para deixar claro a todos qual é a intenção desta matéria. Apesar disto, tenho certeza que vai aparecer alguns “zé ruelas” dando umas “trolladas” a respeito da “falta de qualidade” dos álbuns escolhidos. Quer apostar?
Ah, só para relembrar: em cada texto há uma sugestão de outro disco do mesmo artista, caso você tenha gostado do “prato principal”. E fique à vontade para indicar aos leitores novatos seus discos favoritos para uma boa “iniciação”.
Bem, agora é com você. Boa viagem!
ROBERT JOHNSON
The Complete Recordings
Neste disco está o “marco zero do blues” e de todas as ramificações que surgiram posteriormente – rock, soul, funk e tudo mais -, tocado de maneira absurdamente fenomenal para os padrões da década de 20.
Sozinho ao violão, Johnson condensou nas 29 canções incluídas nos dois CDs deste box set não apenas tudo o que gravou em sua curta vida – algumas delas aparecem aqui em dois takes diferentes -, mas também toda a linguagem que a civilização ocidental precisava para fazer música fora do ambiente erudito.
Aqui estão as versões originais de inúmeros clássicos que seriam revisitados décadas depois por grandes astros, como “Sweet Home Chicago”, “Rambling on My Mind”, “Cross Road Blues”, as três regravadas por Eric Clapton; “Travelling Riverside Blues”, que recebeu versão por parte do Led Zeppelin; e “Love in Vain”, que foi um dos primeiros sucessos dos Rolling Stones.
Gostou? Então ouça de novo…
ALBERT KING
Born Under a Bad Sign
Embora tenha gravado muitos discos, Albert King nunca recebeu o crédito que merecia por conta de sua excelência como bluesman e como guitarrista. Tudo mudou quando ele assinou contrato com a lendária gravadora Stax. Logo no primeiro disco lançado pela nova casa, em 1966, contou com o apoio do grupo Booker T. & The MG’s nas gravações.
A união entre a guitarra cortante de King e a base segura e cheia de molho funky da banda propiciou um repertório tão matador quanto clássico, com a faixa-título, “Oh, Pretty Woman”, “The Hunter” e “Laundromat Blues”, posteriormente regravadas por Clapton, Gary Moore, Free e Rory Gallagher, respectivamente. Discaço!
Gostou? Então ouça I’ll Play the Blues for You.
BUDDY GUY
I Left My Blues in San Francisco
Para você ter uma idéia, tanto Jimi Hendrix quanto Eric Clapton se consideravam meros aprendizes de guitarra perto dele. O fato é que Buddy Guy não apenas influenciou várias gerações de guitarristas, mas também deu uma nova – e explosiva! – cara ao blues, o que pode ser facilmente comprovado nas faixas presentes aqui, todas repletas de uma efervescência impossível de ser batida, como “Buddy’s Groove” e “I Suffer with the Blues”.
Gostou? Então ouça Damn Right, I’ve Got the Blues.
MUDDY WATERS
Hard Again
Ele sempre foi considerado um dos grandes mestres do gênero, embora dono de uma discografia razoavelmente irregular. Mas quando o guitarrista albino Johnny Winter – sobre quem escrevo abaixo – resolveu produzir um de seus discos em 1977, o resultado não poderia ter sido melhor.
Botando todos os músicos envolvidos para tocar juntos no estúdio, como em uma gravação ao vivo, Waters e Winter deram ao disco uma espontaneidade contagiante e a sensação de que o blues era, antes de tudo, uma celebração musical, às vezes caótica, mas sempre bela. Tente ouvir a faixa de abertura, a antológica “Mannish Boy” e a sensacional “Jealous Heart Man” sem esboçar um sorriso. Você vai ver os músculos de seu corpo adquirirem vida própria.
Gostou? Então ouça Folk Singer.
HOWLIN´ WOLF
Howlin´ Wolf
Sua figura imponente era condizente com a música que fazia, tendo sido um dos bluesmen resgatados pelas bandas britânicas nos anos 60, que inundaram seus respectivos repertórios com canções do mestre.
Com voz rasgante e um estilo rústico de tocar guitarra, Wolf encontrou no baixista e compositor Willie Dixon o parceiro perfeito para criar um estilo personalíssimo, cujo auge aconteceu neste disco, que também é conhecido pela alcunha de “The Rocking Chair Album”. Repleto de temas que se tornaram posteriormente clássicos, como “Little Red Rooster”, “Back Door Man”, “Who’s Been Talkin’”, “Wang-Dang-Doodle”, “Spoonful” – regravada pelo Cream -, “Tell Me” e “You’ll Be Mine”, as duas últimas celebrizadas também por Stevie Ray Vaughan, é um álbum matador.
Gostou? Então ouça Big City Blues.
JOHN LEE HOOKER
Plays and Sings the Blues
Era humanamente impossível não sacudir pelo menos uma parte do corpo ao ouvir e ver John Lee Hooker em ação. Seu carisma era tamanho que até mesmo suas canções mais fracas chamavam a atenção. O legítimo criador do “boogie blues” usava sua voz rouca, seu dedilhado esquisitíssimo e seus pés batucantes para criar canções sensacionais, como aquelas incluídas neste discão, em que, sozinho, conseguiu transformar simplicidade em mágica sonora – vide as extraordinárias “Baby Please Don’t Go” e “Worried Life Blues”.
Gostou? Então ouça Get Back Home.
SONNY BOY WILLIAMSON
Down and Out Blues
Com uma carreira longa o suficiente a ponto de ter tocado com Robert Johnson, Williamson conseguiu reunir nos 34 minutos deste disco um repertório irrepreensível dentro do gênero, com pelo menos duas canções antológicas: “Don’t Start Me to Talkin’” e “Your Funeral and My Trial”. Reza a lenda que a figura estampada na capa era um bluesman que caiu em desgraça com sua gravadora e acabou virando um mendigo.
Gostou? Então ouça More Real Folk Blues.
JOHNNY WINTER
The Progressive Blues Experiment
O que poderia ser mais improvável que um bluesman albino, vesgo, mas com voz negra até a alma e dotado de uma técnica assombrosa na hora de tocar guitarra? Pois Johnny Winter era isso e muito mais, tendo sido um dos maiores responsáveis por levar o blues aos ouvidos de uma geração de jovens brancos e roqueiros, graças ao peso instrumental que injetava em suas canções.
Neste disco, Winter já ensaiava os passos que o levariam a uma carreira vitoriosa, tocando tudo com uma maestria inigualável – suas versões de “Rollin’ and Tumblin’”, “Black Cat Bone” e “It’s My Own Fault” serviram de inspiração até para o Led Zeppelin.
Gostou? Então ouça Johnny Winter.
B.B. KING
Live in Cook County Jail
Que todos os discos dele são verdadeiras aulas de blues, isso ninguém duvida. Mas foi neste álbum, gravado ao vivo em 1971 em uma prisão de Illinois (EUA), que o dono da guitarra “Lucille” extrapolou sua própria genialidade.
Da rapidez supersônica de “Every Day I Have the Blues” à candura sincera de “Please Accept My Love”, o que se ouve aqui é algo próximo do divino. Além de conter a melhor interpretação de “The Thrill is Gone” de todos os tempos, o disco mostra que os cinco minutos de “How Blues Can You Get” seriam capazes de regenerar todos os criminosos da galáxia.
Gostou? Então ouça Indianola Mississippi Seeds.
STEVIE RAY VAUGHAN
Texas Flood
Quando este guitarrista texano surgiu, o impacto causado por sua figura carismática e pela extraordinária maneira de tocar e cantar foi o equivalente à queda de um meteorito do tamanho da Amazônia no planeta Terra.
Em uma época – início dos anos 80 – em que ninguém mais ligava para o blues como um gênero representativo, Vaughan veio com uma forma eletrificada e cristalina, mas não desprovida de peso e urgência. Em sua estréia com este Texas Flood, o guitarrista mudou o mercado e revitalizou o gênero de modo brilhante, com canções espetaculares – “Pride and Joy”, “Love Struck Baby” , “Dirty Pool”, a balada “Lenny” –, dando início à formação de uma geração subsequente que está aí até hoje.
Gostou? Então ouça Couldn’t Stand the Weather.
JOHN MAYALL
Bluesbreakers with Eric Clapton
Este foi o disco que catapultou Eric Clapton – então apenas um integrante da banda de John Mayall – à categoria de “deus” para a juventude britânica na segunda metade dos anos 60.
Lançado entre o período em que o guitarrista abandonou o Yardbirds e montou o Cream, este álbum até hoje é considerado o melhor disco de blues britânico de todos os tempos e o resultado da proverbial presença de Mayall dentro do cenário musical inglês – ouça maravilhas como “All Your Love” e “Hideaway”.
Gostou? Então ouça A Hard Road.
Fonte: Yahoo!
E é justamente aí que reside um problema. Grande parte daqueles textos se perdeu quando houve uma mudança nos trâmites tecnológicos aqui no Yahoo! e muita gente ainda me pergunta onde pode encontrar aqueles textos “perdidos”. Foi pensando nestas pessoas e em todos aqueles que não fazem a menor ideia do que estou querendo dizer aqui, neste exato momento, que resolvi resgatar a mais pedida das listas desaparecidas: “Como começar a gostar de blues”. Sim, é isto mesmo. O que você vai ler – e ouvir e assistir também – é a lista original, atualizada com vídeos e sons.
Agora, preste atenção: ESTÁ NÃO É UMA LISTA COM OS MELHORES DISCOS DE BLUES!!! É apenas uma seleção de discos que indico PARA QUEM NÃO CONHECE NADA DE BLUES! Escrevo em caixa alta para deixar claro a todos qual é a intenção desta matéria. Apesar disto, tenho certeza que vai aparecer alguns “zé ruelas” dando umas “trolladas” a respeito da “falta de qualidade” dos álbuns escolhidos. Quer apostar?
Ah, só para relembrar: em cada texto há uma sugestão de outro disco do mesmo artista, caso você tenha gostado do “prato principal”. E fique à vontade para indicar aos leitores novatos seus discos favoritos para uma boa “iniciação”.
Bem, agora é com você. Boa viagem!
ROBERT JOHNSON
The Complete Recordings
Neste disco está o “marco zero do blues” e de todas as ramificações que surgiram posteriormente – rock, soul, funk e tudo mais -, tocado de maneira absurdamente fenomenal para os padrões da década de 20.
Sozinho ao violão, Johnson condensou nas 29 canções incluídas nos dois CDs deste box set não apenas tudo o que gravou em sua curta vida – algumas delas aparecem aqui em dois takes diferentes -, mas também toda a linguagem que a civilização ocidental precisava para fazer música fora do ambiente erudito.
Aqui estão as versões originais de inúmeros clássicos que seriam revisitados décadas depois por grandes astros, como “Sweet Home Chicago”, “Rambling on My Mind”, “Cross Road Blues”, as três regravadas por Eric Clapton; “Travelling Riverside Blues”, que recebeu versão por parte do Led Zeppelin; e “Love in Vain”, que foi um dos primeiros sucessos dos Rolling Stones.
Gostou? Então ouça de novo…
ALBERT KING
Born Under a Bad Sign
Embora tenha gravado muitos discos, Albert King nunca recebeu o crédito que merecia por conta de sua excelência como bluesman e como guitarrista. Tudo mudou quando ele assinou contrato com a lendária gravadora Stax. Logo no primeiro disco lançado pela nova casa, em 1966, contou com o apoio do grupo Booker T. & The MG’s nas gravações.
A união entre a guitarra cortante de King e a base segura e cheia de molho funky da banda propiciou um repertório tão matador quanto clássico, com a faixa-título, “Oh, Pretty Woman”, “The Hunter” e “Laundromat Blues”, posteriormente regravadas por Clapton, Gary Moore, Free e Rory Gallagher, respectivamente. Discaço!
Gostou? Então ouça I’ll Play the Blues for You.
BUDDY GUY
I Left My Blues in San Francisco
Para você ter uma idéia, tanto Jimi Hendrix quanto Eric Clapton se consideravam meros aprendizes de guitarra perto dele. O fato é que Buddy Guy não apenas influenciou várias gerações de guitarristas, mas também deu uma nova – e explosiva! – cara ao blues, o que pode ser facilmente comprovado nas faixas presentes aqui, todas repletas de uma efervescência impossível de ser batida, como “Buddy’s Groove” e “I Suffer with the Blues”.
Gostou? Então ouça Damn Right, I’ve Got the Blues.
MUDDY WATERS
Hard Again
Ele sempre foi considerado um dos grandes mestres do gênero, embora dono de uma discografia razoavelmente irregular. Mas quando o guitarrista albino Johnny Winter – sobre quem escrevo abaixo – resolveu produzir um de seus discos em 1977, o resultado não poderia ter sido melhor.
Botando todos os músicos envolvidos para tocar juntos no estúdio, como em uma gravação ao vivo, Waters e Winter deram ao disco uma espontaneidade contagiante e a sensação de que o blues era, antes de tudo, uma celebração musical, às vezes caótica, mas sempre bela. Tente ouvir a faixa de abertura, a antológica “Mannish Boy” e a sensacional “Jealous Heart Man” sem esboçar um sorriso. Você vai ver os músculos de seu corpo adquirirem vida própria.
Gostou? Então ouça Folk Singer.
HOWLIN´ WOLF
Howlin´ Wolf
Sua figura imponente era condizente com a música que fazia, tendo sido um dos bluesmen resgatados pelas bandas britânicas nos anos 60, que inundaram seus respectivos repertórios com canções do mestre.
Com voz rasgante e um estilo rústico de tocar guitarra, Wolf encontrou no baixista e compositor Willie Dixon o parceiro perfeito para criar um estilo personalíssimo, cujo auge aconteceu neste disco, que também é conhecido pela alcunha de “The Rocking Chair Album”. Repleto de temas que se tornaram posteriormente clássicos, como “Little Red Rooster”, “Back Door Man”, “Who’s Been Talkin’”, “Wang-Dang-Doodle”, “Spoonful” – regravada pelo Cream -, “Tell Me” e “You’ll Be Mine”, as duas últimas celebrizadas também por Stevie Ray Vaughan, é um álbum matador.
Gostou? Então ouça Big City Blues.
JOHN LEE HOOKER
Plays and Sings the Blues
Era humanamente impossível não sacudir pelo menos uma parte do corpo ao ouvir e ver John Lee Hooker em ação. Seu carisma era tamanho que até mesmo suas canções mais fracas chamavam a atenção. O legítimo criador do “boogie blues” usava sua voz rouca, seu dedilhado esquisitíssimo e seus pés batucantes para criar canções sensacionais, como aquelas incluídas neste discão, em que, sozinho, conseguiu transformar simplicidade em mágica sonora – vide as extraordinárias “Baby Please Don’t Go” e “Worried Life Blues”.
Gostou? Então ouça Get Back Home.
SONNY BOY WILLIAMSON
Down and Out Blues
Com uma carreira longa o suficiente a ponto de ter tocado com Robert Johnson, Williamson conseguiu reunir nos 34 minutos deste disco um repertório irrepreensível dentro do gênero, com pelo menos duas canções antológicas: “Don’t Start Me to Talkin’” e “Your Funeral and My Trial”. Reza a lenda que a figura estampada na capa era um bluesman que caiu em desgraça com sua gravadora e acabou virando um mendigo.
Gostou? Então ouça More Real Folk Blues.
JOHNNY WINTER
The Progressive Blues Experiment
O que poderia ser mais improvável que um bluesman albino, vesgo, mas com voz negra até a alma e dotado de uma técnica assombrosa na hora de tocar guitarra? Pois Johnny Winter era isso e muito mais, tendo sido um dos maiores responsáveis por levar o blues aos ouvidos de uma geração de jovens brancos e roqueiros, graças ao peso instrumental que injetava em suas canções.
Neste disco, Winter já ensaiava os passos que o levariam a uma carreira vitoriosa, tocando tudo com uma maestria inigualável – suas versões de “Rollin’ and Tumblin’”, “Black Cat Bone” e “It’s My Own Fault” serviram de inspiração até para o Led Zeppelin.
Gostou? Então ouça Johnny Winter.
B.B. KING
Live in Cook County Jail
Que todos os discos dele são verdadeiras aulas de blues, isso ninguém duvida. Mas foi neste álbum, gravado ao vivo em 1971 em uma prisão de Illinois (EUA), que o dono da guitarra “Lucille” extrapolou sua própria genialidade.
Da rapidez supersônica de “Every Day I Have the Blues” à candura sincera de “Please Accept My Love”, o que se ouve aqui é algo próximo do divino. Além de conter a melhor interpretação de “The Thrill is Gone” de todos os tempos, o disco mostra que os cinco minutos de “How Blues Can You Get” seriam capazes de regenerar todos os criminosos da galáxia.
Gostou? Então ouça Indianola Mississippi Seeds.
STEVIE RAY VAUGHAN
Texas Flood
Quando este guitarrista texano surgiu, o impacto causado por sua figura carismática e pela extraordinária maneira de tocar e cantar foi o equivalente à queda de um meteorito do tamanho da Amazônia no planeta Terra.
Em uma época – início dos anos 80 – em que ninguém mais ligava para o blues como um gênero representativo, Vaughan veio com uma forma eletrificada e cristalina, mas não desprovida de peso e urgência. Em sua estréia com este Texas Flood, o guitarrista mudou o mercado e revitalizou o gênero de modo brilhante, com canções espetaculares – “Pride and Joy”, “Love Struck Baby” , “Dirty Pool”, a balada “Lenny” –, dando início à formação de uma geração subsequente que está aí até hoje.
Gostou? Então ouça Couldn’t Stand the Weather.
JOHN MAYALL
Bluesbreakers with Eric Clapton
Este foi o disco que catapultou Eric Clapton – então apenas um integrante da banda de John Mayall – à categoria de “deus” para a juventude britânica na segunda metade dos anos 60.
Lançado entre o período em que o guitarrista abandonou o Yardbirds e montou o Cream, este álbum até hoje é considerado o melhor disco de blues britânico de todos os tempos e o resultado da proverbial presença de Mayall dentro do cenário musical inglês – ouça maravilhas como “All Your Love” e “Hideaway”.
Gostou? Então ouça A Hard Road.
Fonte: Yahoo!
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