quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A realidade...

                 Entra e sai governo, não importa o partido (parece até que todos são iguais...), seja na esfera municipal, estadual ou federal, não se faz nada de significativo ou sério para melhorar a educação.
                 A palavra "educação" é usada apenas em período eleitoral, com fins puramente eleitoreiros (enganar o povo para se conseguir votos), um partido critica o outro, mas todos fazem o mesmo, ou seja, nada!


               Recentemente dados revelam que o ensino público continua distante do mínimo de qualidade esperado, o ministro da educação "muito preocupado" disse que vai aumentar (quantitativamente) o número de aulas, mas não falou sobre a infraestrutura das escolas, não parou para ver que as escolas públicas que obtiveram melhores notas como os institutos federais (IF) e outras que funcionam em horário integral, a maioria dos IFs tem bons laboratórios, quadras (verdadeiros ginásios), piscinas, professores com salários diferenciados e dedicação exclusiva, ao contrário das escolas que não tem carteiras para os alunos, faltam professores no quadro de pessoal, sem laboratórios ou quadras esportivas, professores sobre carregados com inúmeras salas de aulas, sem dedicação exclusiva um salário de dar vergonha a qualquer ser humano. Um piso que o governo federal e o ministro da educação não tomam um posicionamento firme para que seja pago ao professor, e pior o piso que seria uma espécie de salário mínimo e que nenhum professor poderia ganhar menos, mas o piso virou o teto, ou seja, o mínimo virou o máximo! Enquanto isso, a população paga uma enorme carga tributária que boa parte "dizem" ser destinada a educação! Os políticos praticamente todo ano, votam seus próprios aumentos salariais, o Supremo Tribunal Federal também diz quanto quer ganhar e como se não fosse pouco, ainda decidiu que terá aumento de 60% no auxílio moradia! Senhor Ministro, não adianta aumentar 20 dias de aula durante o ano, sem salário para os professores as greves continuarão, se não existe uma carga horária de aulas que seja  humana, sem infraestrutura (laboratórios química/física/biologia, sem quadras de esporte e bibliotecas), a quantidade de aulas não necessariamente vai resultar em qualidade de ensino.
           Nunca vi na minha vida, ministério público ou qualquer um do judiciário pedir ou exigir uma auditoria, no ministério da educação, nas secretárias de educação (municipal ou estadual), muito menos um secretário ou ministro da educação ser preso.  Muitas vezes, vejo a covardia desses órgãos ao perseguirem professores!
            Vale apena lembrar e refletir sobre o que falou a profª Amanda Gurgel:

2 comentários:

  1. Todo ano escutamos sempre as mesmas coisas:quando se trata de políticas públicas,as notícias que eles nos dão são as melhores.como alguém irá querer ser professor diante de toda essa situação?eu vou pretendo me formar em Pedagogia... mas quando paro pra refletir e ver o que me espera, as vezes bate ate o medo.Muitos dos jovens não querem votar porque sabem exatamente que muitos dos candidatos que elegemos irão aparecer com as mesmas conversas:"a educação vai melhorar...as irão construir mais escolas..."Mas como o senhor mesmo disse, ninguem lembras das escolas que já estão prontas, sem o mínimo de infraestrutura adequada para os alunos.Isso desestimula muitos.A educação só é lembrada mesmo por eles em período de greve, até porque, que é que quer aparecer como o vilão da história né?

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  2. É verdade Ticiane, a situação é tão crítica que vários jovens se questionam sobre a profissão, e devido a falta de perspectivas, a maioria acaba desistindo...
    E tudo continua igual, pensando bem, não continua igual, mas piorando...
    Um país sem educação é um país sem futuro...

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