Olá pessoal, uma música vibrante para a nossa tão esperada sexta! Aproveitem o fim de semana!
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
A realidade...
Entra e sai governo, não importa o partido (parece até que todos são iguais...), seja na esfera municipal, estadual ou federal, não se faz nada de significativo ou sério para melhorar a educação.
A palavra "educação" é usada apenas em período eleitoral, com fins puramente eleitoreiros (enganar o povo para se conseguir votos), um partido critica o outro, mas todos fazem o mesmo, ou seja, nada!
Recentemente dados revelam que o ensino público continua distante do mínimo de qualidade esperado, o ministro da educação "muito preocupado" disse que vai aumentar (quantitativamente) o número de aulas, mas não falou sobre a infraestrutura das escolas, não parou para ver que as escolas públicas que obtiveram melhores notas como os institutos federais (IF) e outras que funcionam em horário integral, a maioria dos IFs tem bons laboratórios, quadras (verdadeiros ginásios), piscinas, professores com salários diferenciados e dedicação exclusiva, ao contrário das escolas que não tem carteiras para os alunos, faltam professores no quadro de pessoal, sem laboratórios ou quadras esportivas, professores sobre carregados com inúmeras salas de aulas, sem dedicação exclusiva um salário de dar vergonha a qualquer ser humano. Um piso que o governo federal e o ministro da educação não tomam um posicionamento firme para que seja pago ao professor, e pior o piso que seria uma espécie de salário mínimo e que nenhum professor poderia ganhar menos, mas o piso virou o teto, ou seja, o mínimo virou o máximo! Enquanto isso, a população paga uma enorme carga tributária que boa parte "dizem" ser destinada a educação! Os políticos praticamente todo ano, votam seus próprios aumentos salariais, o Supremo Tribunal Federal também diz quanto quer ganhar e como se não fosse pouco, ainda decidiu que terá aumento de 60% no auxílio moradia! Senhor Ministro, não adianta aumentar 20 dias de aula durante o ano, sem salário para os professores as greves continuarão, se não existe uma carga horária de aulas que seja humana, sem infraestrutura (laboratórios química/física/biologia, sem quadras de esporte e bibliotecas), a quantidade de aulas não necessariamente vai resultar em qualidade de ensino.
Nunca vi na minha vida, ministério público ou qualquer um do judiciário pedir ou exigir uma auditoria, no ministério da educação, nas secretárias de educação (municipal ou estadual), muito menos um secretário ou ministro da educação ser preso. Muitas vezes, vejo a covardia desses órgãos ao perseguirem professores!
Vale apena lembrar e refletir sobre o que falou a profª Amanda Gurgel:
A palavra "educação" é usada apenas em período eleitoral, com fins puramente eleitoreiros (enganar o povo para se conseguir votos), um partido critica o outro, mas todos fazem o mesmo, ou seja, nada!
Recentemente dados revelam que o ensino público continua distante do mínimo de qualidade esperado, o ministro da educação "muito preocupado" disse que vai aumentar (quantitativamente) o número de aulas, mas não falou sobre a infraestrutura das escolas, não parou para ver que as escolas públicas que obtiveram melhores notas como os institutos federais (IF) e outras que funcionam em horário integral, a maioria dos IFs tem bons laboratórios, quadras (verdadeiros ginásios), piscinas, professores com salários diferenciados e dedicação exclusiva, ao contrário das escolas que não tem carteiras para os alunos, faltam professores no quadro de pessoal, sem laboratórios ou quadras esportivas, professores sobre carregados com inúmeras salas de aulas, sem dedicação exclusiva um salário de dar vergonha a qualquer ser humano. Um piso que o governo federal e o ministro da educação não tomam um posicionamento firme para que seja pago ao professor, e pior o piso que seria uma espécie de salário mínimo e que nenhum professor poderia ganhar menos, mas o piso virou o teto, ou seja, o mínimo virou o máximo! Enquanto isso, a população paga uma enorme carga tributária que boa parte "dizem" ser destinada a educação! Os políticos praticamente todo ano, votam seus próprios aumentos salariais, o Supremo Tribunal Federal também diz quanto quer ganhar e como se não fosse pouco, ainda decidiu que terá aumento de 60% no auxílio moradia! Senhor Ministro, não adianta aumentar 20 dias de aula durante o ano, sem salário para os professores as greves continuarão, se não existe uma carga horária de aulas que seja humana, sem infraestrutura (laboratórios química/física/biologia, sem quadras de esporte e bibliotecas), a quantidade de aulas não necessariamente vai resultar em qualidade de ensino.
Nunca vi na minha vida, ministério público ou qualquer um do judiciário pedir ou exigir uma auditoria, no ministério da educação, nas secretárias de educação (municipal ou estadual), muito menos um secretário ou ministro da educação ser preso. Muitas vezes, vejo a covardia desses órgãos ao perseguirem professores!
Vale apena lembrar e refletir sobre o que falou a profª Amanda Gurgel:
sábado, 24 de setembro de 2011
Nirvana, 20 anos depois do NIVERMIND...
20 anos do Nevermind: o que esperar
Nevermind chegou as prateleiras em 24 de setembro de 1991. Fez um estrago, levou o rock ao topo das paradas, mudou a cara da música pop. Este ano, o álbum comemora 20 anos de vida. Para marcar a data (e para sua felicidade, fã saudosista de Nirvana), a gravadora Universal criou uma campanha de relançamento de cair o queixo.
A clássica bolacha ganha diversos novos formatos. Edição super especial com um box de quatro CDs e um DVD, edição especial com dois CD’s, CD remasterizado, set com quatro LP’s e arquivo disponível para download. Ou seja, deve ter um just perfect pra você.
O CD duplo inclui o álbum remasterizado, além de acompanhamentos no estúdio, lados-B ao vivo, demos gravadas nos Smart Studios – a ‘casa sonora’ do produtor Butch Vig -, gravações de ensaios em boombox e um par de gravações inéditas na BBC.
O box de quatro CDs vem com todo o material supracitado e mais. “Devonshire Mixes”, uma versão de Nevermind produzida e mixada por Vig – já que na versão final, Vig fez a produção e Andy Wallace mixou –, um livro de 90 páginas e um CD/DVD da apresentação no Seattle Paramount Theatre, em pleno Halloween de 91.
Aqui, a tracklist do box (a edição especial inclui apenas os dois primeiros discos):
CD1:
Álbum original:
01 Smells Like Teen Spirit
02 In Bloom
03 Come as You Are
04 Breed
05 Lithium
06 Polly
07 Territorial Pissings
08 Drain You
09 Lounge Act
10 Stay Away
11 On a Plain
12 Something in the Way
Lados-B:
13 Even in His Youth
14 Aneurysm
15 Curmudgeon
16 D-7 (live at the BBC)
17 Been a Son (live)
18 School (live)
19 Drain You (live)
20 Sliver (live)
21 Polly (live)
CD2:
Sessões no Smart Studios:
01 In Bloom
02 Immodium (Breed)
03 Lithium
04 Polly
05 Pay to Play
06 Here She Comes Now
07 Dive
08 Sappy
Os ensaios em Boombox:
09 Smells Like Teen Spirit
10 Verse Chorus Verse
11 Territorial Pissings
12 Lounge Act
13 Come as You Are
14 Old Age
15 Something in the Way
16 On a Plain
Sessões da BBC:
17 Drain You
18 Something in the Way
CD3:
O “Devonshire Mixes”:
01 Smells Like Teen Spirit
02 In Bloom
03 Come as You Are
04 Breed
05 Lithium
06 Territorial Pissings
07 Drain You
08 Lounge Act
09 Stay Away
10 On a Plain
11 Something in the Way
CD4:
Ao vivo no Paramount Theatre:
01 Jesus Doesn’t Want Me for a Sunbeam
02 Aneurysm
03 Drain You
04 School
05 Floyd the Barber
06 Smells Like Teen Spirit
07 About a Girl
08 Polly
09 Breed
10 Sliver
11 Love Buzz
12 Lithium
13 Been a Son
14 Negative Creep
15 On a Plain
16 Blew
17 Rape Me
18 Territorial Pissings
19 Endless, Nameless
DVD:
Ao vivo no Paramount Theatre:
01 Jesus Doesn’t Want Me for a Sunbeam
02 Aneurysm
03 Drain You
04 School
05 Floyd the Barber
06 Smells Like Teen Spirit
07 About a Girl
08 Polly
09 Breed
10 Sliver
11 Love Buzz
12 Lithium
13 Been a Son
14 Negative Creep
15 On a Plain
16 Blew
17 Rape Me
18 Territorial Pissings
19 Endless, Nameless
Clipes:
20 Smells Like Teen Spirit
21 Come As You Are
22 Lithium
23 In Bloom
Fonte: Site NOIZE UOL
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Começou a primavera!
Desde a antiguidade, povos comemoram a primavera, começo da estação das flores, da fertilidade da terra, dos animais e do amor...
Bom, a primavera de 2011 começa no dia 23 de setembro e terminará em 22 de dezembro.
Bom, a primavera de 2011 começa no dia 23 de setembro e terminará em 22 de dezembro.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
22 de setembro é dia mundial sem carros, uma reflexão sobre a mobilidade
Fonte: http://bicicletadanatalrn.blogspot.com/ |
terça-feira, 20 de setembro de 2011
A categoria que mais adoece...
Professor: categoria que mais adoece
Republico matéria do Jornal Tribuna do Norte, Natal, 18/09/2011
Roberto Lucena - Repórter
Segundo dados da Junta Médica do Estado, os professores constituem a classe que mais pede licenças médicas e afastamento temporário do trabalho. É o caso das professoras Joana Darc de Oliveira, Zuleide Andrade e Maria das Dores. As doenças de ordem fonoaudiológica, como rouquidão, são os mais comuns entre o corpo docente estadual e afetam Joana Darc e Zuleide.
Mas a depressão e problemas de articulações também assustam esses profissionais. Maria das Dores está há quatro meses afastada do trabalho por causa de uma artrose no joelho. Mais de 600 professores estão, nesse momento, fora da sala de aula. Enquanto não podem ministrar aulas, os profissionais são encaminhados para outros setores das escolas - bibliotecas, salas de vídeo, por exemplo - através de um procedimento conhecido como "estado de readaptação". Após um período que pode variar de 90 a 730 dias, o professor retorna à sala. Mas há casos, como o de
Zuleide, que esse período pode durar 8 anos.
Licenciados passam por readaptação
"Não sei o que será da minha vida se um dia eu for obrigada a dar aula novamente. Não quero voltar para dentro de uma sala de aula". É com essa frase, e demonstrando certa aspereza, que a professora Joana Darc de Oliveira, 44 anos, responde quando questionada se deseja retornar a lecionar a disciplina de Ciências na Escola Estadual Myriam Coeli. Há dois anos, a professora ocupa um cargo na secretaria da escola por não ter mais condições físicas para "enfrentar os alunos". Um nódulo na garganta é o responsável pelo chamado "estado de readaptação" da professora. Joana Darc é um exemplo dos 663 professores da rede estadual de ensino que se encontram na mesma situação.
A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC) lidera o ranking dos órgãos que enviam servidores para a Junta Médica do Estado em busca de permissão para se afastar do serviço por motivos de saúde. As secretaria de Saúde e Segurança Pública vêm em seguida. "É natural que isso ocorra porque a Educação é a maior secretaria e a que possui o maior número de servidores", explica a coordenadora de administração de pessoal e recursos humanos da SEEC, Ivonete Bezerra.
Indiferente aos números, a professora Joana Darc conta que seu drama começou em 2008, quando, em plena sala de aula, ela ficou completamente afônica e perdeu o controle dos alunos. "O problema já vinha acontecendo. Todos os dias ficava rouca e era difícil manter os alunos atentos. Até que um dia minhas cordas vocais não responderam mais e fiquei muda, sem voz nenhuma", relembra. Os médicos detectaram um nódulo na garganta de Joana e recomendaram o afastamento imediato da função. "Entrei com o pedido na Junta Médica e me deram dois anos de adaptação", explica. O desejo da professora é que esse período seja prolongado o máximo possível. "Não quero voltar para sala", enfatiza. Atualmente, ela toma remédios e faz sessões de fisioterapia para combater a doença.
O problema de Joana é o mesmo enfrentado pela professora Zuleide Andrade, 55 anos. Há quase três décadas, Zuleide dedica-se ao ofício do magistério. Os anos de trabalho dentro de sala de aula foram interrompidos em 2000, quando a voz da professora começou a enfraquecer e a rouquidão aparecia ao fim das oito horas dentro da sala de aula. O calo nas cordas vocais foi diagnosticado e a profissional teve que escolher entre cuidar da saúde ou continuar exercendo a profissão que, até hoje, segundo ela, é apaixonante. "Não queria deixar de ensinar. Amo o que faço, mas foi o jeito deixar a sala de aula. Se não parasse, iria perder a voz para sempre", diz.
O desejo de continuar ensinando é o que a motiva a sair todos os dias de casa para coordenar as atividades na "Sala de Vídeo" da escola Myriam Coeli. Todas as manhãs, Zuleide escolhe vídeos educativos e monitora o aprendizado das turmas do 6º ao 9º ano. "Aqui não é a mesma coisa da sala de aula, mas estou feliz. O que não quero é ficar em casa. Não me vejo nessa situação. Preciso da escola para continuar vivendo", explica. Em "estado de readaptação" há oito anos, a professora não esconde o desejo de voltar a lecionar como antigamente. "Queria voltar a ensinar. Sinto muita falta. A profissão de professor é apaixonante".
As sessões de fisioterapia durante um ano e seis meses, além dos remédios, não foram suficientes para curar a doença. Uma intervenção cirúrgica foi descartada pelos médicos. "Não tem jeito. Hoje em dia, se eu falar muito ao telefone, por exemplo, a garganta dói. Tenho que me conformar", lamenta Zuleide.
Além do problema fonoaudiólogo, ambas professoras dividem uma tristeza. Há alguns meses, uma professora da mesma escola cometeu suicídio. Antes disso, a docente passou pelo mesmo problema que aflige centenas de professores: a rouquidão. "Ela ficou do mesmo jeito que fiquei. Ficou rouca e perdeu a voz por alguns dias. Porém, o caso dela foi mais grave", diz Joana. "O fato de ficar afônica, desencadeou um processo de depressão nela. Infelizmente, acabou desse gente", lamenta Zuleide.
Em maio passado, a professora Maria das Dores, 51 anos, se submeteu a uma cirurgia no joelho esquerdo. A artrose de terceiro grau a incomodava há algum tempo. Desde que foi operada, ela se afastou das atividades que desempenhava na Subcoordenadoria de Ensino Médio da SEEC.
Na tarde da última sexta-feira, Maria das Dores era uma das pessoas que estava na sede do Instituto de Previdência do Rio Grande do Norte (Ipern), onde funciona a Junta Médica do Estado, para dar entrada no pedido de readaptação de função. "Nos últimos quatro meses, fiquei afastada da função. Só agora estou tendo condições de voltar ao trabalho", explica.
Bate-papo
A professora de Português Amanda Gurgel ganhou notoriedade quando, num vídeo, gravado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, reclamava sobre a situação atual dos professores potiguares. O vídeo, divulgado na internet, foi visto por milhares de pessoas e Amanda foi convidada para participar de programas nacionais de televisão.
À época, a professora não estava ensinando. Devido a um problema de saúde que ela prefere não revelar qual era, ficou um ano longe das salas de aula. No período de readaptação, trabalhou na biblioteca da Escola Estadual Myriam Coeli. De volta às salas de aula desde julho, quando foi encerrada a maior greve da categoria no estado, Amanda Gurgel retomou sua rotina. Na última quinta-feira, ela concedeu entrevista a TRIBUNA DO NORTE antes de participar de uma reunião com representantes do movimento intitulado "10% do PIB já", que pede o repasse da porcentagem do Produto Interno Bruto para a educação.
Quanto tempo passou no período de readaptação?
Foi pouco mais de um ano.
Qual foi seu problema de saúde?
Prefiro não falar. Não é interessante citar.
Por quê?
Porque não quero que esse problema seja visto só como se fosse meu problema. Isso é um problema de todos os professores do estado, dos municípios. Nossa categoria é doente. O problema é generalizado. O meu exemplo só ilustra a realidade.
Porque os professores adoecem tanto?
São vários fatores. Tem a tripla jornada de trabalho, a sobrecarga de trabalho é muito grande. Além disso, somos humilhados, trabalhamos em condições humilhantes. Isso gera um sentimento de raiva, de decepção em todos os professores. Quero deixar claro que não queremos ser tratados como "coitadinhos", mas é preciso melhorar essa situação.
E como foi o tempo de readaptação?
Fiquei um tempo no laboratório de informática e outro na biblioteca. Engraçado que, no meu parecer, dizia que eu tinha que ficar num ambiente sem estresse. Isso é impossível dentro de uma escola, dentro desse modelo de educação que temos.
Crescem problemas psiquiátricos
Os servidores do Governo do Estado podem se afastar do trabalho, por motivos de saúde, num período de até 15 dias. Para tanto, basta apresentar um atestado médico. Se a quantidade de dias longe do trabalho superar uma quinzena, o servidor deve procurar o setor de Avaliação Médico Pericial e Reabilitação do Ipern (Junta Médica do Estado) para se submeter a uma perícia médica. O exame, realizado por um médico perito, define se o pedido do servidor será concedido. De acordo com a coordenadora do setor, médica Isís Critina Solto, o resultado do exame sai em menos de 72 horas. "Geralmente entregamos no mesmo dia, mas em alguns casos, pede-se exames complementares que podem demorar a sair. De forma geral, o processo é rápido", explica.
No RN, existem quatro unidades da Junta Médica e um total de 26 médicos peritos. Eles são responsáveis por absorver uma demanda de 70 pedidos por dia de afastamento e outros benefícios em todo estado. Até 2005, a média de atendimentos era maior. Isís Solto explica que o atestado médico era válido somente por três dias. A norma mudou em 2006 com a promulgação de um decreto estadual. "Antes disso, eram cerca de 100 solicitações por dia", diz.
Nos últimos quatro anos, segundo a médica, o número de casos de servidores alegando problemas psiquiátricos cresceu bastante. As cardiopatias e problemas reumáticos também aparecem na lista de doenças mais comuns. Além das licenças médicas, a Junta Médica é responsável por expedir documentos necessários nos casos de aposentadoria por invalidez. Segundo o órgão, há uma média de 66 aposentados por ano devido à motivos de saúde. Nesse caso, as doenças oncológicas (cânceres) lideram a lista de enfermidades responsáveis pela aposentadoria precoce dos servidores.
A coordenadora da Junta Médica acredita que a estrutura da instituição, bem como o número de servidores existente, é satisfatório. Porém, ressalta que a situação no interior do estado está "em sua capacidade máxima". Uma outra questão preocupa a médica: a segurança dos peritos. Segundo Isís, existem muitos casos de assédio moral e ameaças feitas por servidores descontentes com o resultado de algumas perícias. "Pouca gente sabe dessas ameaças porque não divulgamos, mas eu mesma já fui ameaçada e me perseguiram na rua", diz.
No hall de entrada da unidade da Junta Médica em Natal, o aviso pregado na parede chama atenção: "Desacato - Art. 331. Desacatar funcionário público no exercício de sua função ou em razão dela: detenção de 6 meses a 2 anos, ou multa". Ao lado deste, um outro aviso: "É terminantemente proibido a entrada de pessoas portando arma no interior da Junta Médica". Apesar dos avisos e da presença de um policial militar no local, as ameaças não cessam. "Essa semana mesmo tivemos casos de pessoas revoltadas com o resultado da perícia que nos ameaçaram. Outra vez, entrou um cidadão armado. Na hora da consulta, ele levantou a camisa e mostrou a arma e insinuou que poderia usá-la", diz Isís.
O Ministério Público já foi avisado sobre a situação e inquéritos policiais foram instaurados. Apesar do risco, a médica afirma que não deixará de fazer o trabalho como deve ser feito. "O perito precisa ser imparcial e obedecer o que diz o Código Civil, Penal e a Ética Médica".
Secretaria não tem projeto para saúde dos professores
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) reclamam que a SEEC não dispõe de nenhum projeto voltado para a saúde dos professores. Segundo o coordenador geral do órgão, José Teixeira, foi feito um pedido ao Governo do Estado nesse sentido. "O sindicato propõe uma ação diferenciada para a categoria. Não queremos ser tratados como cidadãos especiais, mas é preciso que haja uma atenção para os professores", alega.
Em São Paulo, no ano passado, a secretaria estadual de Educação criou um programa especial que conta com equipes de médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas e enfermeiros que atendem os professores daquele estado. O programa foi criado devido ao número de faltas dos docentes. Segundo informações, uma média de 12,8% dos professores faltavam todos os dias. "A gente precisa de um programa parecido como esse. O professor precisa se ausentar da sala de aula para poder cuidar da saúde. Seria interessante se houvesse uma equipe assim durante as férias. Assim não atrapalharia o calendário escolar", diz José Teixeira.
A reportagem da TRIBUNA DO NORTE procurou a SEEC para comentar sobre o assunto, porém, o telefone do departamento pessoal só chamava e na assessoria de imprensa ninguém sabia dar informações sobre o assunto.
"Não temos nada disso aqui. Quando o professor pede uma licença, ainda é tratado como vagabundo. Fica a suspeita de que ele realmente precisa dessa licença. É um absurdo", diz a professora Amanda Gurgel.
A coordenadora da Junta Médica do Estado, Isís Solto, rebate as acusações mas deixa dúvidas quanto à possível influência de outros gestores no órgão. "O médico perito precisa ser isento. Não sei lhe dizer se um dia já existiu ligação ou solicitação de algum secretário pedindo algo desse tipo", diz.
Fonte: Blog Janeary
terça-feira, 13 de setembro de 2011
O fraco desempenho das escolas públicas...
Novamente o as escolas públicas registram o pior desempenho, alguém tinha alguma dúvida? E a culpa? Sim, a culpa é de quem? Não existe uma política pública séria voltada para a educação pública, existem tentativas isoladas, programas descontetados...
Professores com péssimos salários, carga horária excessiva, não existe nem tempo nem incentivo dos governantes para a atualização do professor, as escolas estão sucateadas e desatualizadas. Muito se fala em copa do mundo, demolição de estádios e ginásios, e construção de caríssimos estádios de futebol, mas não investe em quadras poliesportivas nas escolas. Poucos são os estados brasileiros que o Ministério Público tem coragem de cobrar o pagamento do piso salarial, muitos promotores (as) só sabem perseguir o professor ( que depois dos alunos, é a maior vítima do descaso com a educação pública), não cobram melhoria da estrutura física, apenas fiscalizam a merenda.
Escolas sucateadas, professores exaustos e desestimulados pelo governo e pela (in)Justiça, que nada fazem para melhorar o quadro, as condições de trabalho, como é que nessa condições o ensino público vai melhorar?
Se tem dinheiro para gastar com a copa do mundo, qual o motivo de não ter para a educação pública? Futebol é mais importante que a educação? Do que a possibilidade desses jovens terem qualificação e conseguir empregos? Do que afastar os jovens das drogas e da prostituição? Sim, sabemos que quanto menos educação, maiores são as chances de não conseguir empregos, dos jovens enveredarem para o mundo das drogas, prostituição e do aumento da violência!
Qual seria a solução? Bons salários, dedicação exclusiva do professor (sem ter carga horária exagerada) infraestrutura na escola, cursos de atualização e incentivo a cursos e especializações, sem que isso ocorra, nunca vai melhorar o desempenho das escolas públicas, não adianta colocar 10% do PIB para educação, pois provavelmente será todo desviado.
Vale a pena ouvir e refletir sobre o que a professora Amanda Gurgel falou:
Veja a matéria do jornal Tribuna do Norte:
Escolas públicas têm o pior desempenho do Enem
Publicação: 13 de Setembro de 2011 às 00:00
Brasília (ABr) - Responsáveis por 88% das matrículas do ensino médio do país, as escolas públicas são maioria entre as que ficaram com nota abaixo da média nacional no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010. Entre os estabelecimentos de ensino que tiveram desempenho inferior à média nacional na prova objetiva (511,21 pontos), 96% são públicos. Esse dado descarta os colégios que tiveram participação inferior a 2% ou com menos de 10 alunos inscritos e, por esse motivo, não recebem uma nota final.
No total, 63% das escolas que participaram do Enem no ano passado ficaram com desempenho inferior à média nacional. Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, a distância entre os resultados é "intolerável" e precisa ser reduzida. Ele avalia, entretanto, que muitas vezes o baixo desempenho está relacionado não apenas às condições da escola, mas de seu entorno.
"Às vezes, as condições socioeconômicas das famílias explicam muito mais o resultado de uma escola do que o trabalho do professor e do diretor. E, muitas vezes, as escolas são sobrecarregadas com responsabilidades que não são 100% delas. É muito diferente uma escola de um bairro nobre de uma região metropolitana de classe média, cujo investimento por aluno é dez vezes o investimento por aluno da rede pública, de uma escola rural que atende a filhos de lavradores que não tiveram acesso à alfabetização", pondera o ministro.
No ranking nacional aparecem, entre as 10 primeiras, algumas instituições já tradicionais no pelotão de frente do Enem. Em primeiro, está o Colégio São Bento, do Rio de Janeiro, que havia perdido a ponteira no ano passado para o agora terceiro colocado Vértice, de São Paulo. Em segundo lugar está o Instituto Dom Barreto. O Colégio Bernoulli e o Aplicação da UFV ambos de Minas Gerais, também já ficavam entre os 10 dianteiros. São novidades no seleto grupo o Colégio Santo Antonio (MG), que passou da 17ª posição para a 5ª, o Cruzeiro-Centro, do Rio, que tinha a 24ª posição e agora conquistou a 6ª, o Educandário Maria Goretti, que passou do 20ª lugar para o 7ª este ano; o Santo Agostinho, também do Rio, que estava em 22º e ocupa agora a 9ª posição, e o Colegium, de Minas, que está em 10º e era apenas o 98º em 2009.
marcelo casal / abrHaddad lembra questões socioeconômicas, mas considera intolerável distância entre escolas
Apenas uma pública está entre as 20 melhores do país: o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (UFV). A média obtida pela escola mineira foi 726,42 pontos, levando em conta a média entre a prova objetiva e a redação. Para Mozart Neves Ramos, membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e do Conselho de Governança do movimento Todos Pela Educação, a ausência de escolas públicas entre as melhores do Enem não é novidade e deriva da desigualdade de acesso a oportunidades educacionais no país."Esse quadro é um reflexo do próprio apartheid [regime de segregação racial na África do Sul], causado por uma educação que não é oferecida no mesmo patamar a todos desde a alfabetização. As avaliações mostram que essa desigualdade [da qualidade do ensino oferecido por públicas e particulares] começa lá atrás e vai se acentuando ao longo do percurso escolar.
Apostilas justificam sucesso de colégio em São Paulo
Taubaté (AE) - Uma das razões do sucesso do Colégio Embraer Juarez Wanderley, localizado no distrito de Eugênio de Melo, em São José dos Campos, no interior paulista, e o primeiro colocado em São Paulo, é a utilização do sistema apostilado. A gerente de desenvolvimento social do Instituto Embraer, Mariza Scalabrin, conta que, quando se pensou numa escola de excelência, foi decidido que seria desnecessário investir num item que o mercado já oferecia com qualidade.
A opção foi pelo sistema Pitágoras, que tem hoje mais de 600 escolas integradas em todo o País, além de seis unidades no Japão, que recebem suporte e acompanhamento técnico-pedagógico, sem se desfazer de suas respectivas identidades. "Hoje o ensino médio é direcionado para o vestibular. O sistema escolhido atende muito bem a esse objetivo", explicou Mariza.
O colégio, que vem apresentando destacadas performances no Enem, é uma iniciativa do Instituto Embraer, que gasta cerca de R$ 900 mil por mês para manter 600 alunos. Além dos estudos, cuja carga horária é de 6.000 horas/ano, com jornada diária de 10h - das 7h35 às 17h35 - eles recebem material escolar, alimentação, com café da manhã, almoço e café da tarde e transporte gratuito.
Antes de passar pela prova, no entanto, segundo ela, o aluno tem que se enquadrar numa questão fundamental: ter passado pelo menos os últimos quatro anos numa escola pública, o que justifica o índice de 60% dos alunos vindos das escolas municipais do Vale Paraibano.
A excelência perseguida pelo colégio e os resultados positivos o transformaram numa referência regional, fazendo com que suas vagas se tornassem muito disputadas. Nos testes de seleção, 4.000 disputam vagas oferecidas. No projeto pedagógico, outro ponto forte da escola, busca-se um nível de excelência acadêmica, o que fez com que, em 2010, por exemplo, 85% dos alunos do colégio fossem aprovados em universidades públicas.
Fonte: Tribuna do Norte
sábado, 3 de setembro de 2011
O calote...
Várias categorias entraram em greve este ano, por exemplo, a greve dos professores foram aproximadamente mais de 90 dias, a governadora do RN disse que daria o aumento em setembro, mas agora quebra a palavra e nega cumprir acordo, o calote está anunciado, cadê o Ministério Público? Cadê o poder Judiciário? Tem algum órgão desses que sirva para sociedade e obrigue a governadora a cumprir a lei federal do piso e também a cumprir os acordos? O governo já está desmoralizado, pois não cumpre a palavra, logo não é digno de confiança, mas e o judiciário? Vai se fazer de cego? O Ministério Público fiscaliza se os professores cumprem a reposição das aulas, e eles cumprem, mas será que o Ministério Público vai ter coragem de fiscalizar o governo e cobrar que ele cumpra a parte dele no acordo?
Como é que pode? A lei é para os pobres cumprirem (professores) e o governo transgredir? O que é justiça?
Vejam o que diz o jornal:
A governadora Rosalba Ciarlini descartou a possibilidade do Executivo começar a implantar o reajuste do funcionalismo público a partir deste mês. Segundo ela, o Governo fará agora a convocação de cada categoria para negociar como serão implantados os planos de cargos e salários que estabelecem aumentos, mas sem data para as aplicações.
"Na realidade a interpretação (do acordo feito com servidores) é que a partir de setembro quando tivesse toda avaliação iríamos continuar as negociações, analisar e ver como podemos avançar nos planos de cargos e salários", ponderou a governadora.
Ela disse que a análise será feita a partir de agora com a participação de representantes do Governo e das categorias de servidores públicos. "Vamos começar a convidá-las (as categorias) para sentar à mesa e veja como tudo isso será possível", destacou.
Rosalba Ciarlini manteve a informação de que não há qualquer prazo para convocar os aprovados no concurso da Polícia Civil e Militar. "Quanto a isso não há novidade porque nós estamos com a Lei de Responsabilidade Fiscal nos impedindo. Embora tenha necessidade e minha vontade seja muito grande de convocar, mas só posso fazer se tiver como pagar. Não adianta ao mesmo tempo que crie condição de convocar não ter meio de fazer o seu pagamento pelo trabalho justo", ponderou.
As declarações da governadora Rosalba Ciarlini de que os planos de cargos carreiras e salários dos servidores públicos não começarão a ser implantados a partir de setembro frustra as categorias dos servidores públicos. No primeiro semestre de 2011, oito categorias, entre elas servidores do Detran e da Fundac, da Secretaria Estadual de Saúde, Central do Cidadão e Emater, além de médicos e professores, deflagraram greve protestando contra o não cumprimento dos planos de cargos que definem aumentos salariais.
As leis, prevendo os reajustes dos servidores, foram aprovadas ainda no ano passado pela Assembleia Legislativa e sancionadas pelo então governador Iberê Ferreira. A justificativa da governadora Rosalba Ciarlini para não implantar foi orçamentária, já que o Executivo, no primeiro quadrimestre de 2011 se manteve acima do limite total da Lei de Responsabilidade Fiscal. O Governo conseguiu finalizar as greves dos servidores afirmando que os planos seriam executados a partir do mês de setembro.
A expectativa agora é para a publicação do balanço do segundo quadrimestre de 2011. O secretário chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso Fernandes, disse ontem que ainda não há qualquer finalização. "Os números estão sendo fechados", destacou. O auxiliar de primeiro escalão reconheceu que, com a decisão do Tribunal de Justiça que determinou ao Governo aplicar os reajustes aos defensores públicos, a questão dos aumentos salariais deixa de ser jurídica, com impeditivo da Lei de Responsabilidade Fiscal, para ser orçamentária. "O Governo quer implantar agora os planos", disse o secretário.
Fonte: Tribuna do Norte
Como é que pode? A lei é para os pobres cumprirem (professores) e o governo transgredir? O que é justiça?
Vejam o que diz o jornal:
Rosalba descarta concessão de aumento em setembro
A governadora Rosalba Ciarlini descartou a possibilidade do Executivo começar a implantar o reajuste do funcionalismo público a partir deste mês. Segundo ela, o Governo fará agora a convocação de cada categoria para negociar como serão implantados os planos de cargos e salários que estabelecem aumentos, mas sem data para as aplicações.
aldair dantasRosalba Ciarlini afirma que não há prazo para convocar os aprovados nos concursos da Polícia
"Na realidade a interpretação (do acordo feito com servidores) é que a partir de setembro quando tivesse toda avaliação iríamos continuar as negociações, analisar e ver como podemos avançar nos planos de cargos e salários", ponderou a governadora.
Ela disse que a análise será feita a partir de agora com a participação de representantes do Governo e das categorias de servidores públicos. "Vamos começar a convidá-las (as categorias) para sentar à mesa e veja como tudo isso será possível", destacou.
Rosalba Ciarlini manteve a informação de que não há qualquer prazo para convocar os aprovados no concurso da Polícia Civil e Militar. "Quanto a isso não há novidade porque nós estamos com a Lei de Responsabilidade Fiscal nos impedindo. Embora tenha necessidade e minha vontade seja muito grande de convocar, mas só posso fazer se tiver como pagar. Não adianta ao mesmo tempo que crie condição de convocar não ter meio de fazer o seu pagamento pelo trabalho justo", ponderou.
As declarações da governadora Rosalba Ciarlini de que os planos de cargos carreiras e salários dos servidores públicos não começarão a ser implantados a partir de setembro frustra as categorias dos servidores públicos. No primeiro semestre de 2011, oito categorias, entre elas servidores do Detran e da Fundac, da Secretaria Estadual de Saúde, Central do Cidadão e Emater, além de médicos e professores, deflagraram greve protestando contra o não cumprimento dos planos de cargos que definem aumentos salariais.
As leis, prevendo os reajustes dos servidores, foram aprovadas ainda no ano passado pela Assembleia Legislativa e sancionadas pelo então governador Iberê Ferreira. A justificativa da governadora Rosalba Ciarlini para não implantar foi orçamentária, já que o Executivo, no primeiro quadrimestre de 2011 se manteve acima do limite total da Lei de Responsabilidade Fiscal. O Governo conseguiu finalizar as greves dos servidores afirmando que os planos seriam executados a partir do mês de setembro.
A expectativa agora é para a publicação do balanço do segundo quadrimestre de 2011. O secretário chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso Fernandes, disse ontem que ainda não há qualquer finalização. "Os números estão sendo fechados", destacou. O auxiliar de primeiro escalão reconheceu que, com a decisão do Tribunal de Justiça que determinou ao Governo aplicar os reajustes aos defensores públicos, a questão dos aumentos salariais deixa de ser jurídica, com impeditivo da Lei de Responsabilidade Fiscal, para ser orçamentária. "O Governo quer implantar agora os planos", disse o secretário.
Fonte: Tribuna do Norte
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
"Família" pede libertação do Boneco Cidadão!
Cidades
Edição de quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Edição de quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Em carreata // "Família" pede libertação do Boneco Cidadão
Carreata contou com a mulher e o filho do personagem, além de 30 veículos Foto:Fotos Paulo de Sousa/DN/D.A Press |
Como forma de protestar mais uma vez pela apreensão, os idealizadores do Boneco Cidadão criaram dois novos personagens, que seriam a esposa e o filho do boneco e que sentem falta do "pai". Com os dois bonecos em uma carroceria de caminhonete e outros 30 carros, os manifestantes seguiram ontem pela em carreta pela Avenida Bernardo Vieira, desde o bairro das Quintas, até a sede da Semurb, em Candelária. Em seguida, partiram novamente em direção à Prefeitura do Natal, em Cidade Alta, mas não tiveram qualquer sucesso de recuperar o personagem.
Milklei afirma que as várias lideranças comunitárias que idealizaram o boneco já moveram uma ação junto ao juizado especial de pequenas causas para recuperá-lo e aguardam a decisão favorável. "A prisão do Boneco Cidadão, para nós, representa uma repressão à liberdade de expressão. Com ele mostrávamos problemas das comunidades e até conseguimos resolver alguns. No dia que o levaram, disseram que ele atrapalhava a via pública, mas quem faz isso são os muitos buracos que existem nas ruas".
O líder comunitário garante ainda que os donos do boneco já foram buscá-lo no pátio da Semurb, mas que foi exigido um requerimento oficial. "Isso nós até aceitamos, mas também disseram que só liberariam se o boneco apenas fosse colocado em locais determinados previamente". A assessoria de comunicação da Semurb reitera a informação de que a secretaria não recebeu qualquer solicitação oficial para a retirada do personagem. (Paulo de Sousa)
Fonte: Diário de Natal
Justiça manda soltar "Boneco Cidadão" em até 24 horas
Publicação: 31/08/2011 16:43 Atualização: 31/08/2011 16:45
Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR, com informações da repórter Erta Souza
Memória
Segundo o líder comunitário, a equipe da Prefeitura alegou que o boneco estava atrapalhando a via. Francisco Gomes afirmou que os responsáveis pela criação do boneco já entraram em contato com o advogado e que ele vai entrar com uma ação para recuperá-lo.
O Boneco Cidadão foi criado há cerca de três meses por um grupo de lideranças comunitárias de Natal. O boneco possui blog - www.bonecocidadao.blogspot.com e twitter - @boneco_cidadao.
Em decisão divulgada na tarde desta quarta-feira, a juíza Érika de Paiva Duarte Tinoco, do Juizado Especial Cível determinou a liberação em até 24 horas do conhecido “Boneco Cidadão”, usado por populares para protestar contra os buracos em vias públicas e que havia sido apreendido por fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), desde o último dia 15 de agosto.
Na decisão, a juíza afirmou que o boneco é um instrumento de protesto que aponta a degradação das ruas da cidade e a existência de muitos buracos. Sobre a apreensão, a juíza declarou que as fotos mostram o “Boneco Cidadão” sendo recolhido pelos fiscais da Semurb e colocado no veículo de propriedade da secretaria.
Érika Tinoco ainda ressaltou que o poder público não apresentou nenhuma justificativa para a “prisão” do boneco. “A presença do boneco não justifica a perturbação do trânsito, nem a depreciação do logradouro público, caberia questionar se a perturbação seria do boneco e do buraco”, diz a juíza.
No final da decisão a juíza deferiu o pedido de tutela antecipada ao autor da ação civil Sandro Tavares Ferreira da Silva, e o órgão municipal tem o prazo de 24 horas para devolver o boneco no prazo máximo de 24 horas. O município pode formular defesa em até 30 dias.
Na decisão, a juíza afirmou que o boneco é um instrumento de protesto que aponta a degradação das ruas da cidade e a existência de muitos buracos. Sobre a apreensão, a juíza declarou que as fotos mostram o “Boneco Cidadão” sendo recolhido pelos fiscais da Semurb e colocado no veículo de propriedade da secretaria.
Érika Tinoco ainda ressaltou que o poder público não apresentou nenhuma justificativa para a “prisão” do boneco. “A presença do boneco não justifica a perturbação do trânsito, nem a depreciação do logradouro público, caberia questionar se a perturbação seria do boneco e do buraco”, diz a juíza.
No final da decisão a juíza deferiu o pedido de tutela antecipada ao autor da ação civil Sandro Tavares Ferreira da Silva, e o órgão municipal tem o prazo de 24 horas para devolver o boneco no prazo máximo de 24 horas. O município pode formular defesa em até 30 dias.
Memória
O Boneco Cidadão, famoso por representar as denúncias dos buracos pelas ruas de Natal, foi apreendido na manhã desta segunda-feira (15) ao ser colocado próximo à Prefeitura de Natal, na Cidade Alta. De acordo com o líder comunitário Francisco Gomes de Lima, um dos responsáveis pelo boneco, uma equipe da Prefeitura de Natal, com cerca de 15 pessoas, pegou o boneco e o arremessou em uma camionete, indo para o um destino ignorado.
Segundo o líder comunitário, a equipe da Prefeitura alegou que o boneco estava atrapalhando a via. Francisco Gomes afirmou que os responsáveis pela criação do boneco já entraram em contato com o advogado e que ele vai entrar com uma ação para recuperá-lo.
O Boneco Cidadão foi criado há cerca de três meses por um grupo de lideranças comunitárias de Natal. O boneco possui blog - www.bonecocidadao.blogspot.com e twitter - @boneco_cidadao.
Fonte: DN Online
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